O Ministério das Finanças e da Administração Pública (MFAP) emitiu um desmentido categórico sobre uma notícia divulgada este sábado na imprensa, segundo a qual os salários do Executivo sobem 6,1%.
O jornal Correio da Manhã afirma, num artigo parcialmente reproduzido pelo Diário Digital, que «os salários nos ministérios vão subir 6,1% em 2007», quatro vezes superior ao aumento de 1,5%, proposto pelo Governo para a Função Pública.
Reagindo à notícia, a assessoria de imprensa do MFAP nega «categoricamente» que assim seja, e explica que os «vencimentos dos ministros são iguais para todos e estão tabelados por lei, pelo que para 2007 o seu aumento será idêntico ao que vier a ser fixado para a função pública.
De acordo com o que está estatuído na lei, prossegue a nota das Finanças, a remuneração do primeiro-ministro não pode exceder os 75% do ordenado do Presidente da República e a dos ministros não poderá superar os 70% desse limite.
Neste cenário e face ao contexto de «forte rigor que [o Governo] tem seguido no que respeita às contas públicas, que motiva a proposta de aumento de 1,5% para os salários da Função Pública, nunca poderia o Governo admitir que os ordenados dos membros do Executivo fossem superiores a esse patamar», conclui o comunicado. FIM DE CITAÇÂO.
Pessoalmente sei que em todos os jornais têm à sua disposição os números de telemóveis dos assessores de imprensa dos ministérios e do gabinete do primeiro ministro. A qualquer momento, todo e qualquer jornalista pode telefonar a um assessor de imprensa do Ministério das Finanças, por exemplo, e pedir a confirmação ou não de uma dada notícia.
A mentira propalada pelo Diário Digital foi propositada, pois mais de uma dezena de assessores de imprensa podiam tê-la desmentido, além de que as mais de 250 páginas do Orçamento de Estado para 2007 estão acessíveis a qualquer pessoa pela Net, basta escrever o título no Sapo e aparece
SIC-SAPO de Hoje:
José Sócrates falava em Vila Flor, no Nordeste Transmontano, na apresentação a militantes dos distritos de Bragança e Vila Real da sua recandidatura a secretário-geral do PS e da moção "O Rumo do PS: Modernizar Portugal", que será discutida no congresso de Novembro.
O discurso de Sócrates foi dominado pelas reformas que o Governo tem em curso e pelo balanço de ano e meio de governação em que predominaram as questões económicas.
Na véspera da apresentação do Orçamento de Estado para 2007, que terá lugar segunda-feira na Assembleia da república, José Sócrates, reiterou que "o próximo orçamento será de rigor e contenção, que visa devolver ao Estado o equilíbrio das contas públicas sem malandrices, nem receitas extraordinárias".
O secretário-geral do PS defendeu que "o rumo" definido pelo Governo socialista para o país "está já a dar resultados ao fim de um ano e meio" e que prova disso é, além dos indicadores económicos, "a evolução do discurso da oposição".
"Primeiro falaram em recessão, depois evoluíram para estagnação. Afinal de contas estamos a crescer e vai daí lembraram-se de que, em vez de alinhados com a União Europeia, temos de crescer acima da média, acima de três por cento", declarou.
Para José Sócrates, "a evolução do discurso da oposição é a melhor prova de que as coisas estão a melhorar". O líder socialista referiu-se ainda aos "obstáculos e resistências" que as reformas do Governo têm enfrentado, sublinhando que conta "com os 10 milhões de portugueses que não se resignam, nem choram sobre o leite derramado". Fim de Citação .
É evidente que estamos numa inflexão para algum crescimento. Mas, assim como, uma estagnação ou uma quebra de 1 a 2% não é o FIM DO MUNDO, também um crescimentos de 1 a 2 ou até 3% não significa chegar ao CÉU.
A China e a Índia conhecem décadas de crescimento económico que tem chegado aos 10 e 11%, mas, mesmo assim, estão longe de beneficiar a totalidade das suas populações. De resto, se aqueles dois países alcançassem o tal NÍVEL DE MISÉRIA dos Portugueses, seriam necessários os recursos da totalidade de dois outros planetas como a Terra.
Ningué se iluda, NUNCA HAVERÁ CRESCIMENTO SIMULTÂNEO DO TERCEIRO E DO PRIMEIRO MUNDO. O equilíbrio sócio-económico e ecoológico da Terra passa por uma quebra nos níveis de consumo dos 50 países mais ricos, entre os quais se conta Portugal.
Portugal tem quase 3 milhões de reformados e, apenas, 1,7 milhões de pessoas com mais de 65 anos de idade. Este número significa que não pode haver um bom nível de vida para os idosos porque 1,3 milhões de JOVENS REFORMADOS estão a roubar-lhes o pão de todos os dias. E os números de falsas baixas hospitalares, falsos subsídios, etc. contam-se por centenas de milhares ou quase um milhão por ano. Além disso, os falsos ordenados baixos para descontar pouco para a Segurança Social são incontáveis, tanto por serem muitos como por estarem bem disfarçados e desconhecer-se a quantidade.
Há muita gente - trabalhadores, patrões, independentes , etc., - a roubar aos outros sem saber que se está a roubar a si mesmo.
No fundo, o problema das sociedades democráticas e relativamente avançadas como é a portuguesa, é que todos trabalham para todos e as ditas classes dominantes e ricas acabam por não serem significativas (contra a sua vontade e por isso são oposição à democracia), pois o que conta numa economia não é o dinheiro ou o capital que se tenha ou que há, mas o trabalho realizado minuto a minuto, hora a hora, dia a dia por qualquer trabalhador para os outros trabalhadores. Do funcionário do Metro para os utentes e dos enfermeiros transportados para os funcionários do Metro e dos fabricantes de sapatos para todos os outros, etc., etc.. É isso que dá ao Socialismo no Poder sempre um aspecto de gestor do capitalismo. É que o Socialismo não foi capaz de inventar o bem-estar dos trabalhadores sem o próprio trabalho dos trabalhadores. A sociedade vive em regime de solidariedade absoluta.
Dsotto
A bomba norte-coreana veio alterar o xadrez político-militar na região. Duas nações, a China e a Coreia do Norte, estão agora armadas atomicamente enquanto outras três, Taiwan, Coreia do Sul e Japão, não estão. Mas, o PIB destas três últimas é muito superior ao da China mais a Coreia do Norte e as três possuem um elevadíssimo nível científico e tecnologia e dominam bem tudo o que respeita à física nuclear. Claro, são signatários do Tratado de Não Proliferação, não sendo certa a posição de Taiwan, pois ao ser reconhecida mundialmente e pelas Nações Unidas como parte da China, pode equipar-se atomicamente, já que a China é uma potência nuclear. Quer dizer, de algum modo, Taiwan não é signatária de nenhum tratado por não ser nação, mas apenas território autónomo por auto-proclamação e denomina-se oficialmente República da China, pelo que pode fazer tudo o que a China continental faz.
De qualquer modo, a Coreia do Norte com armas atómicas e mísseis surge como um perigo para qualquer nação aliada dos EUA, pelo que a bomba mais não vai provocar que um estreitamento mais íntimo da aliança entre EUA, Japão, Coreia do Sul e Taiwan e, em termos económicos, não se trata da aliança entre uma grande nação e outras mais pequenas, pois o PIB japonês é quase igual ao americano. Todavia, não basta ter a bomba para se ser uma potência militar.
O teste nuclear foi feito a grande profundidade na terra e causou um tremor de terra de pequena magnitude, 3,8 para uns sismógrafos e 4,5 para outros. Por isso, a Coreia do Sul e o Japão dizem que será uma bomba pequena equivalente a 550 toneladas de explosivos convencionais, enquanto os russos dizem que poderá ser da ordem das 15 mil toneladas com um poder explosivo igual ao da Bomba de Hiroshima.
A bomba pequena será bem mais perigosa para a Paz mundial porque poderá ser exportada com mais facilidade e utilizada em qualquer conflito. Além de que, várias bombas menores provocam mais estragos que uma bomba de grande potência. Em caso de conflito, interessa mais destruir forças inimigas que cidades e provocar massacres de populações civis que mais não fariam que induzir retaliações insuportáveis para um atacante, principalmente se este não tiver o poder militar dos EUA mais os seus aliados directos, portanto a Nato mais Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia e Israel.
O Japão pode pedir aos EUA para estacionarem no Mar Interior do Japão alguns submarinos lançadores de mísseis nucleares, o que eliminará qualquer arrogância ou veleidade conflitual da parte do regime comunista ditatorial hereditário coreano.
Claro, resta saber se os coreanos têm capacidade para fabricar ogivas nucleares capazes de ser instaladas nos mísseis que têm experimentado. Não há dúvida que terão a capacidade de o fazer se é que não o fazem já. De qualquer modo, com o tempo chegarão lá. Para já , parece que possuem a bomba e fica a dúvida quanto ao tipo de ogiva que têm ou terão no futuro.
Claro, para os americanos há dúvidas quanto ao facto de ter havido mesmo uma explosão nuclear subterrânea, já que eles sabem mais que ninguém como são difíceis de fabricar as bombas pequenas pelo que admitem um embuste em que os coreanos tenham apenas amontoado uma grande quantidade de explosivos convencionais. Mas, oficialmente a bomba coreana existe, o respectivo governo anunciou-o.
Os coreanos dizem que necessitam da bomba para se protegerem de uma agressão. A realidade é que em 1950, a Coreia do Norte invadiu a parte sul da respectiva península e conquistou quase tudo excepto uma pequena porção de terreno no sul. Os norte-americanos desembarcaram perto de Seul, portanto a norte da Coreia do Sul e quase cortaram as linhas de comunicação do exército comunista que teve de se retirar apressadamente. A guerra continuou num impasse em que os americanos organizados em força da Nações Unidas com tropas de numerosos países não quiseram conquistar a Coreia do Norte toda e aceitaram um armistício que colocou um fim à guerra em 1953, sem que tenha surgido um tratado de Paz entre as duas Coreias, pelo que estão juridicamente em guerra suspensa.
Depois de 1953, portanto durante 53 anos, ninguém quis atacar a Coreia do Norte que diariamente afirma em todos os seus noticiários que está ameaçada. Para os EUA, um país comunista ditatorial e hereditário é ouro sobre azul até porque mantém a sua população num estado de miséria total a vê-se obrigado a receber esmolas em alimentos por parte da altamente industrializada e desenvolvida Coreia do Sul e dos EUA, além do Japão. Ali, naquele pequeno triângulo, a ditadura familiar dos Kim é um exemplo do péssimo e óptimo para todos os inimigos do comunismo. Essa também é a razão poruqe os EUA não invadiram directamente Cuba. Claro, ambos os países não têm petróleo.
Agora, a bomba é mais um presente para os EUA pois permite manter alianças que, por serem velhas, perderam a vitalidade proporcionada pela acabada guerra-fria. E pode provocar uma corrida regional aos armamentos de que a China e a Coreia do Norte sairão altamente prejudicadas, dada a imensa capacidade tecnológica da dupla EUA-Japão.
Os EUA comprometeram-se na Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares em 2005 a continuar a não desenvolver novas armas nucleares. E as novas são fundamentalmente as pequenas ou pequeníssimas. Assim, os EUA comprometeram-se a não construir a mini-bomba de Hidrogénio baseada na fusão de uma pequena quantidade de átomos de deutério sem a utilização de uma bomba atómica de Urânio ou Plutónio como detonador ou criador da necessária e altíssima temperatura de fusão dos átomos do referido isótopo de hidrogénio. De resto, já em 1993, o Congresso americano aprovou a Lei Spratt-Fuse que dizia que a política dos Estados Unidos é de não realizar investigações e desenvolvimentos que conduzam à produção de novas armas nucleares, incluindo armas nucleares de baixa potência e grande precisão, entre as quais se incluíam as ogivas de penetração em terrenos ou bunkers de cimento.
Por isso compreende-se que a Rússia diga que a explosão foi de uma bomba de 15 mil toneladas, portanto igual às muitas que estão em depósito, e não de 500 toneladas que desencadearia uma nova corrida ao pequeno armamento nuclear, afinal o mais perigoso.
De qualquer modo, é óbvio que a maior vítima da bomba coreana é o seu próprio povo que está a distâncias galácticas do nível de vida e desenvolvimento humano da Coreia do Sul.
A Organização mundial Transparency International – the global coalition against corruption colocou Portugal entre os países MENOS corruptos do Mundo, seguido apenas por Singapura, Suíça, Taiwan, Reino Unido, Uruguai e EUA.
O Estudo foi baseado em dezenas de milhares de respostas dadas até Dezembro de 2005 por famílias espalhadas por todo o Mundo sobre se nos seus países tinham tido a necessidade de corromper autoridades ou outras entidades ou se foram corrompidas por umas ou outras.
Portugal ficou no grupo das nações menos corruptas com menos de 5% de respostas positivas.
Em primeiro lugar com 31 a 50% de respostas afirmativas ficaram os Camarões, o Paraguai, o Cambodja e o México logo seguidos pela Etiópia, Gana, Bósnia, Colômbia, Moldóvia , Rússia, Ucrânia, Polónia, Turquia, África do Sul, Luxemburgo, etc. com respostas positivas entre os 11 e os 30%.
O maior número de países ficou com respostas entre os 5 e os 10%, citando-se aí a Argentina, Bulgária, Malásia, etc.
Em África, a organização calculou que em muitos países as famílias pagam mais de um quarto dos seus rendimentos em corrupção.
O estudo abrangeu a corrupção a que as famílias estão sujeitas para obter elementos e licenças legais necessárias à vida diária como serviços de saúde e segurança social, documentos como certidões de nascimento, bilhetes de identidade, passaportes, licenças de habitação, cartas de condução, etc. e para se eximirem ao cumprimento de leis como ausência de multas ou castigo por infracções diversas, situações em que as respostas positivas são mais difíceis de serem dadas. Para além disso, foi também considerada a corrupção promovida por organizações mafiosas sobre famílias e empresários.
As amostras foram elaboradas quantitativamente na percentagem das populações dos respectivos países.
Portugal foi um dos países que teve o maior número de respostas negativas quanto à corrupção praticada realmente pelas famílias. Quer dizer, à pergunta se já tinham pago a autoridades ou outras entidades dinheiros para conseguir a realização de objectivos legais ou não, os portugueses foram dos que responderam em maior número pela negativa. Mas, quando às expectativa de corrupção, as respostas foram mais positivas.
Quer dizer, menos de 5% das famílias portuguesas afirma ter experiência pessoal de corrupção, mas já mais de 11% têm a ideia que a corrupção existe em Portugal.
Quer dizer, as famílias portuguesas conhecem a corrupção mais pelos órgãos de informação que pela prática do dia-a-dia. Efectivamente, nunca ninguém me disse que pagou algo para obter uma certidão, um passaporte se seja lá o que for e o meu círculo de familiares, colegas e amigos é uma amostra aleatória igual a qualquer outra.
Claro, temos razões para acreditar que possa haver corrupção nos tribunais a respeito do tráfico de droga, dado que das grandes apreensões nada se sabe mais, nem nomes de traficantes e muito pouco sobre processos em tribunal. Ou a comunicação não se interessa ou tem medo ou há qualquer coisa a esconder os factos. Mas que estão envolvidos muitos milhões de euros, isso toda a gente sabe.
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