Caros Amigos,
Tenho estado arredado deste interessante blog por uma razão muito simples. Também eu estou a fazer um estudo aeroportuário de Lisboa para ser apresentado pelo PS Lumiar. Claro, não pergunto a ninguém se está de acordo, pois também os estudos anteriores não foram realizados com o acordo total daqueles que dizem ter realizado os ditos cujos.
Temos já vários estudos, mas faltava o meu: O PORTELA + LUMIAR ou, praticamente, PORTELA + O, que será, indubitavelmente, o mais barato de todos. O governo Sócrates vai poupar mais de 6 mil milhões de euros com o meu projecto.
Recordemos primeiro os estudos que estão na mesa:
1) Estudo Marcelo Caetano, também conhecido pelo da Herdade de Rio Frio.
2) Estudo do PSD I com Durão e Santana, também conhecido pelo da Ota adoptado pelo PS-Sócrates e rejeitado pelo PSD II (Marques Mendes), nada se sabendo ainda sobre o que quer o PSD III (Menezes).
3) Estudo da Ninita Espírito Santo, também conhecido pelo da CIP (sem as empresas de construção civil, claro) ou Van Zeller-Alcochete com o financiamento da grande “industrial” da Av. da Liberdade. A Ninita vive entre Azeitão e Lousanne e lá na Suíça não consegue convencer os teimosos suíços a fazerem um aeroporto à porta da sua mansão em Lousanne pelo que sofre com o problema de se deslocar continuamente a Genebra. Aqui não, ela deu um “pourboire” ao Van Zeller e este repartiu com dois professores do IST, aqueles que criaram aqueles gigantescas caixas negras que se vêem de longe e são de uma “beleza arquitectónica invulgar”. Os professores de arquitectura dão aos seus alunos o exemplo dos dois matacões como aquilo que não deve nunca ser feito em arquitectura e urbanismo. Mas, com o “pourboire” (gorjeta em português vernáculo) o Van Zeller que vive de uma reforma baixa do emprego na empresa de sucatas americana Ferro ficou encantado e organizou o estudo que elegeu Alcochete como o melhor local para o aeroporto porque, sem dúvida, é o que está mais perto da casa da Ninita em Azeitão.
4) O Portas que é doido por dinheiro, como se sabe daquela história dos submarinos em que a Ninita também comeu, mas foi lá na sucursal em Londres, resolveu convencer as sapatarias do Porto a adiantarem algum para um estudo de um aeroporto também para a Ninita e escolheu o Montijo que fica ainda mais próximo da Vila Nogueira de Azeitão. Então o gajo ia deixar a Ninita financiar o Zeller e o PSD-Marques Mendes, estando agora o PSD-Menezes à espera do que lhe toca, pois parece que o Mendes se foi com o malão com as notas da Ninita. O Portas não sabe se a Ninita voa em “low costs”, mas aquilo vai servir também para os jactos privados da não sei quantos Jet que transporta o pessoal da massa com os malões e tudo.
Não sei se o meu estudo meu estudo Portela + Lumiar é o quinto, mas é capaz de não ser por haver mais alguns aí. Um gajo qualquer até falou em Beja para o aeroporto não sei de quê. Já não me lembro se foi o Monteiro ou outro gajo qualquer.
Fundamentalmente proponho uma pista para os “low cost” sobre a Avenida Santos e Castro e uma gare de passageiros instalada no local dos autocarros da Carris. Aquilo é só tirar os laranjas e aproveitar o refeitório para os balcões de “check-in” e pronto. Não se gasta quase dinheiro nenhum e, talvez, o Stanley Ho ainda entre com algum pois vai enriquecer a Alta de Lisboa. A malta fica com o aeroporto à porta de casa. Eu até posso sair a pé a puxar a maleta de rodinhas e num instante estou nos “low cost” rodeados de chinocas que vão para Xangai com as malas cheias dos euros que sacaram aos portugas a vender sapatos de plástico a fingir cabedal. Os gajos vão para Frankfurt apanhar um A 340 da China Airlines.
Descolamos lado a lado nas duas pistas com os chinocas de um e do outro avião muito pertinhos uns dos outros a sorrirem e a fazer sinalecas, todos contentes com os nossos euros que não desvalorizam como os dólares do senhor Bush.
Então não é porreira esta ideia. Vou mandar encadernar uns desenhos CAD e um texto para entregar ao engenheiro Lino para enviar ao LNEC. Pázinhos, o PS Lumiar vai ganhar a partida e o OE não fica sobrecarregado. Chegamos às eleições com défice ZERO ou superavit como em Espanha.
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