Um avião sem piloto do tipo “Predator” foi alvo de tiros disparados por dois caças iranianos de construção russa SU-25 a 30 km das costas iranianas. Os tiros não acertaram e o “drone” americano terá continuado a sua missão de espionagem eletrónica, considerando como verdadeira esta informação de origem americana.
Os meios aéreos sem piloto de reduzidas dimensões a voarem como aviões têm sido largamente utilizados pelos americanos no Afeganistão e noutros locais como no Iémen, mesmo em ações de guerra pura no disparo de pequenos mísseis ar-terra contra ditos terroristas ou combatentes de tipo guerrilha com fundamento religioso que pretendem levar os EUA a deixarem de apoiar Israel e assim conseguirem eventualmente derrotar o país dos judeus, o que parece impossível mesmo sem qualquer apoio externo.
Os EUA estão a recrutar centenas ou milhares de agentes secretos para intervir no terreno ou nos meios técnicos ao serviço da secreta militar americana DIA e da CIA. Sabe-se que a guerra entre nações é quase impossível de momento e a parte mais fraca utiliza os meios não convencionais de ataque, aos quais os EUA pretendem utilizar cada vez mais equipamentos sem militares que possam atacar sem expor vidas americanas. Claro que, os drones podem ser fabricados em qualquer país e também serem utilizados por quaisquer outros. As câmaras de vídeo que vêem tudo podem hoje ser colocadas no estômago de alguém para ver se há uma úlcera e nos fundos do mar bem como em Marte, onde o robot “Curiosity” parece ter feito descobertas importantes.
Há quem considere que a guerra dos robots não obedece aos conceitos éticos de combate em que os dois lados estão sujeitos a perigos idênticos. Nada mais falso, ao longo da História o homem sempre quis apanhar uma peça de caça à distância ou enfrentar um adversário com pedras, arcos de flechas, dardos, armas de fogo, submarinos, bombardeiros, etc. A guerra em si é que nunca é ética, estando eivada de todo o tipo imoralidade, quaisquer que sejam as armas utilizadas.
Os israelitas fizeram um vasto uso de drones do tipo “Eitan” de grande porte e quatro toneladas de peso equipados com mísseis para atacar todo o local de onde os palestinianos lançaram centenas de foguetes e mísseis contra Israel, sem causarem muitas vítimas ou danos apreciáveis. Os israelitas construíram em Telavive muitos pequenos bunkers nas ruas e jardins para permitir o abrigo de pessoas poucos segundos após soar um alarme a sinalizar um ataque. Mesmo assim, muitos israelitas não interromperam o seu “jogging” ou outra atividade quando ouviam o barulho dos mísseis vindos de Gaza. Aquilo raramente acertava em qualquer coisa porque o lançamento tinha de ser feito com grande pressa e não havia tempo para cálculos e os mísseis não tinham sistemas para atingir alvos com precisão. Enfim, pela primeira vez Israel utilizou também um apreciável número de drones, tal como os palestinianos fizeram tiros a grande distância. Foi uma guerra de meios técnicos que causou vítimas inúteis e não trouxe vantagem a nenhuma das partes, a não ser uma espécie de manobras militares com tiros reais de ambos os lados.
A administração Obama quer sair do Afeganistão e completamente do Iraque, mas pretende manter uma vigilância contínua com escutas e observação vídeo através de meios robóticos lançados de aviões localizadas a grandes distâncias. A guerra do próximo futuro será de espiões e robots tendo em vista o Irão e a sua bomba e as pretensões chinesas que, a meu ver, são exageradas por muita gente, dada a enorme dependência chinesa das vendas ao Mundo ocidental, sem as quais não podem dar trabalho a muitos milhões de trabalhadores.
O Mundo muçulmano tem em Israel um pretexto para estar mais ou menos unido. Se Israel não existisse há muito que estariam já sunitas contra xiitas em guerra violenta e cidadãos mais laicos contra fundamentalistas, etc., apesar de estarem já em guerra um pouco por toda a parte. As guerras do futuro próximo serão civis e religiosas como a da Síria e o eterno conflito israelo-palestiniano.
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