Não se percebe o que quer o presidente francês François Hollande ao mexer na lei do trabalho.
A reforma é pequena; foi maior, mas os deputados socialistas franceses conseguiram minorar alguns dos aspetos mais gravosos.
Hollande está com sondagens péssimas e resolveu alterar uma lei que funciona há anos quando a sua presidência acaba em 2017.
Parece que quer facilitar o caminho da extrema-direita Sarkozy of Le Pen ou julga que os capitalistas, políticos e eleitores de direita vão agradecer as reformas em curso, votando novamente em Hollande?
Nenhum socialista pode pensar um segundo sequer que qualquer viragem à direita terá votos acrescentados e agradecimentos. È também evidente que excessos de esquerda podem não dar resultados; que mais não seja porque os eleitorados nunca contemplam excessos. Mas, o indicado para a França era deixar a Lei do Trabalho como está, até porque estamos numa nova era em que a informática, a racionalização extrema do trabalho e automação e robotização permitem dar mais aos trabalhadores, tanto em indemnizações como em tempo de trabalho, salários, etc. Sem isso, os robots não servem para nada porque produzirão para clientes inexistentes em quantidade insuficiente.
O pessoal trabalhador veio para a rua com o primeiro-ministro Val determinado em enfrentar aquilo que os trabalhadores não querem que é retirada de regalias.
Na Europa, se há regalias a retirar é aos concorrentes chineses, indianos, etc. que pagam ordenados de miséria e provocar a queda do Euro, pois isso é que tornará os fabricos europeus mais competitivos
O E01 é um microcarro elétrico português. Foi concebido por Emanuel Oliveira durante a sua tese de mestrado em Engenharia e Design de Produto da Universidade de Aveiro e o seu autor destaca a estrutura do veículo como principal inovação.
No E01, o chassi e a carroçaria são uma peça única. Uma espécie de exosqueleto cuja ideia foi inspirada nas “cascas” dos crustáceos. Para além disso, este automóvel elétrico foi pensado para ser produzido com o mínimo de recursos possível, olhando à sustentabilidade da sua produção, que é, assumidamente, uma das metas para o projeto.
“Um dos objetivos a longo prazo desta investigação era precisamente a viabilização da mesma [da comercialização]”, revelou Emanuel Oliveira.
Em foco, esteve também o objetivo de criar um carro para a cidade, “desde a possibilidade de transportar quatro pessoas ao rebatimento dos bancos traseiros, permitindo o aumento do espaço destinado ao acondicionamento de carga, todos os aspetos foram pensados para se criar um veículo de caráter utilitário urbano para utilizações em curtas e médias distâncias”, disse o português.
Quanto à possível concorrência, o engenheiro assume que “é forte” no segmento de mercado onde o E01 se insere. No entanto, Emanuel Oliveira considera que, das outras propostas existentes, que vão do Smart Fortwo ao Renault Twizzy e mesmo até aos “mais informalmente conhecidos […] papa-reformas”, todas têm falhas “ora pelo elevado preço, ora por razões de segurança e versatilidade, ou até mesmo por questões estéticas,”
“Em termos estéticos, a proposta revela-se diferenciada da concorrência dada a sua simplicidade formal, a sensação de segurança e as amplas superfícies vidradas, que modificam por completo não só o aspeto, como ainda o ambiente no interior do veículo”, garantiu.
Sobre a possibilidade de Portugal querer fazer parte da indústria dos automóveis elétricos, o autor disse que seria “necessário investimento financeiro” já que o “know how está assegurado” por investigações como esta.
O Veeco, o primeiro carro elétrico português, pretendia começar a produção este ano e os interessados à data do lançamento esgotaram rapidamente a capacidade de encomendas para 2016.
NOTA: A viatura parece ter painéis fotovoltaicos no tejadilho, o que seria extremamente interessante num país como Portugal com muito sol e em que o utente pode deslocar-se para o trabalho e deixar o carro parado durante as horas de mais sol do dia até regressar a casa ou ir à praia com as baterias a serem carregadas pelos painéis. Na minha opinião, o futuro do carro movido a eletricidade depende da organização empresarial de um sistema de troca de baterias. O utilizador do carro não compra as baterias; simplesmente aluga-as e estas poderiam ser trocadas em qualquer bomba de gasolina rapidamente, sendo horizontais e amovíveis como se fossem em gavetas que se abre para tirar a bateria descarregada e colocar outra, havendo uma bateria mais pequena de urgência para a viatura se deslocar ao próximo posto de abastecimento e que produzisse um sinal sonoro contínuo para advertir o condutor e que seria alimentada pelos painéis fotovoltaicos
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