Apesar do enfraquecimento de Berlim, Emmanuel Macron resolveu assumir a "direção do futuro da Europa" e propôs no seu discurso de hoje as seguintes reformas da União:
1) Um Orçamento global para os 19 países da União, salientando que o atual de 160 mil milhões não dá para nada. (Na verdade é menos do que o dobro do OE português com 10 milhões de habitantes quando a União tem 500 milhões).
2) Um Ministro das Finanças para a Zona Euro com amplos poderes para equilibrar a União e resolver as crises do sul europeu.
3) Um Orçamento de Defesa europeu para tornar a União a potência militar a que correspondem os seus habitantes e os seus 25% do PIB Mundial.
4) Uma ampla defesa civil europeia que possa intervir em todas as calamidades como o combate aos incêndios do sul e inundações ou sismos noutros locais.
5) Uma Procuradoria ou Ministério Público Europeu para combater o terrorismo e a criminalidade transfronteiriça.
7) Um Imposto de Transações Financeiras aplicável em todas as bolsas da União e nas grandes transações financeiras entre bancos, fundos, estados, etc. a reverter a favor do Orçamento Europeu.
8) Uma Organização Comum Europeia para tratar do problema dos refugiados.
Enfim! Acabar com políticas apenas nacionais de egoísmo e nacionalismo xenófobo e fazer da Europa uma quase Federação com poderes mundiais e verdadeira solidariedade em vez da continuação da mesquinhez que eu diria do tipo Schaeuble.
A Alemanha com a sua viragem à direita nazificante e antieuropeia não pode esquecer que está dentro do maior mercado do Mundo, muitas vezes mais que a China ou toda a Ásia junta.-
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