António Barreto, um ex-oportunista do PCP e do PS, pronunciou-se assim no jornal leiriense “I”.
Como se tornou num servil oportunista do oligarca Alexandre Soares dos Santos que o nomeou para a chefia de uma fundação destinada a provavelmente desviar uns dinheiros do fisco, Barreto passou a ser a “voz do seu dono”, o oligarca do grupo merceeiro Jerónimo Martins, dizendo aquilo que não convém ser pronunciado pelo oligarca, não vá o fisco investigar um pouco mais a funda as suas contas e descobrir importantes desvios.
Sim, em Portugal - ou em qualquer parte do Mundo - ninguém chega a oligarca, tendo pago pontualmente os seus impostos. Só pela exploração do trabalho alheio, dos fornecedores e clientes e pela fuga aos impostos é que se faz uma grande fortuna em Portugal.
Barreto é a voz de alguém que ajudou a destruir a agricultura portuguesa, importando quase tudo de Espanha, do Marrocos e da América do Sul. No grupo do oligarca não há patriotismo, há apenas ganância pelo lucro e, por isso, o oligarca aufere um ordenado de 1,15 milhões de euros anuais mais alguns milhões em dividendos e outro tanto do grupo que tem na Polónia, onde foi investir o dinheiro extorquido aos clientes e fornecedores portugueses. Provavelmente não declara no seu IRS os rendimentos vindos de fora como manda a lei, que devem estar bem escondidos em qualquer banco offshore.
Mas, não há nada mais honroso para um Socialista como o Sócrates e milhares de outros militantes, incluindo os que sempre estiveram com o Socialismo desde os tempos da CEUD em 1969, da ASP e da fundação do partido que ter como inimigo um criado servil da oligarquia portuguesa.
Ser inimigo de Alexandre Soares dos Santos dignifica qualquer verdadeiro socialista e ter como crítico um intelectual comprado é quase uma honra se não fosse lastimável ver alguém comprado por alguns euros.
António Barreto faz-se passar por intelectual, mas não percebeu que a única coisa válida do “programa de ajuda externa” é o que lá não está e Sócrates percebeu isso muito bem ao referir apenas a isso. O “programa” em si é um disparate completo e, por isso, os homens da “troika” deixaram o País sem se pronunciarem sobre números concretos, limitando-se a repetir alguns que estão já em vigor há um certo tempo.
É que olhando para uma país com salário médio de 800 euros e reformas médias de 600 euros, que números podia um dinamarquês ou um alemão propor para cortar as despesas do Estado. O País tem 1% de pessoas a ganharem mais de 5 mil euros e menos de 5% a ganhar mais de 2.500 euros. Os oligarcas comem tudo e a “troika” por estar ao serviço da direita europeia não propôs o que seria indispensável, um imposto sobre as grandes fortunas, que também não daria muito por serem tão poucas. Também um aperto às milhares de PME que fogem ao fisco não dará grandes resultados porque o que se ganha não é nada muito e algumas acabavam por fechar, produzindo mais desemprego.
No fundo, a única solução para Portugal é a que resultaria do semi-perdão da dívida com emissão de euros na compra de títulos de tesouro por parte do BCE a juro zero no valor de 50% da dívida para serem pagos quando o Estado português tivesse disponibilidade para tal.
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