O “pastor cristão evangélico” Terry Jones é um daqueles americanos republicanos e “religiosos” da extrema direita radical e fascizante. Ao organizar o dia da queima do Corão que pretendeu que fosse internacional causou uma reacção radical muçulmana no Afeganistão que já provocou mais de uma dezena de mortos e muitos feridos.
Há um retrocesso civilizacional nos EUA e em parte do Mundo Muçulmano em que as pessoas se agarram a crenças antigas por motivos políticos, isto é, para conquistarem uma clientela que os conduza a posições de grande influência.
Ao contrário do que foi anunciado, não se tratou da queima do Corão numa Igreja, mas um dia internacional de queima do Corão e parece que foi praticado em muitas igrejas e outros locais públicos.
A direita americana organizada no grupo republicano “Tea Party” e em numerosas igrejas evangélicas luta desesperadamente contra os democratas de Obama, pelo que não lhe interessa as vítimas que as suas provocações causam. O que lhes interessa é atiçar um povo dito civilizado contra outra religião, fazendo como que um regresso às guerras religiosas medievais.
Enfim, uma vergonha e mais uma ajuda para a derrota dos EUA e Nato no Afeganistão. Há mais de dez anos em combate não conseguiram apanhar o Bin Laden nem preparar um exército e governo afegãos para conduzir democraticamente o País.
Os talibãs estão de regresso no Afeganistão e no Paquistão, cada vez mais graças a “pastores” cristãos evangélicos como Terry Jones.
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