A Organização mundial Transparency International – the global coalition against corruption colocou Portugal entre os países MENOS corruptos do Mundo, seguido apenas por Singapura, Suíça, Taiwan, Reino Unido, Uruguai e EUA.
O Estudo foi baseado em dezenas de milhares de respostas dadas até Dezembro de 2005 por famílias espalhadas por todo o Mundo sobre se nos seus países tinham tido a necessidade de corromper autoridades ou outras entidades ou se foram corrompidas por umas ou outras.
Portugal ficou no grupo das nações menos corruptas com menos de 5% de respostas positivas.
Em primeiro lugar com 31 a 50% de respostas afirmativas ficaram os Camarões, o Paraguai, o Cambodja e o México logo seguidos pela Etiópia, Gana, Bósnia, Colômbia, Moldóvia , Rússia, Ucrânia, Polónia, Turquia, África do Sul, Luxemburgo, etc. com respostas positivas entre os 11 e os 30%.
O maior número de países ficou com respostas entre os 5 e os 10%, citando-se aí a Argentina, Bulgária, Malásia, etc.
Em África, a organização calculou que em muitos países as famílias pagam mais de um quarto dos seus rendimentos em corrupção.
O estudo abrangeu a corrupção a que as famílias estão sujeitas para obter elementos e licenças legais necessárias à vida diária como serviços de saúde e segurança social, documentos como certidões de nascimento, bilhetes de identidade, passaportes, licenças de habitação, cartas de condução, etc. e para se eximirem ao cumprimento de leis como ausência de multas ou castigo por infracções diversas, situações em que as respostas positivas são mais difíceis de serem dadas. Para além disso, foi também considerada a corrupção promovida por organizações mafiosas sobre famílias e empresários.
As amostras foram elaboradas quantitativamente na percentagem das populações dos respectivos países.
Portugal foi um dos países que teve o maior número de respostas negativas quanto à corrupção praticada realmente pelas famílias. Quer dizer, à pergunta se já tinham pago a autoridades ou outras entidades dinheiros para conseguir a realização de objectivos legais ou não, os portugueses foram dos que responderam em maior número pela negativa. Mas, quando às expectativa de corrupção, as respostas foram mais positivas.
Quer dizer, menos de 5% das famílias portuguesas afirma ter experiência pessoal de corrupção, mas já mais de 11% têm a ideia que a corrupção existe em Portugal.
Quer dizer, as famílias portuguesas conhecem a corrupção mais pelos órgãos de informação que pela prática do dia-a-dia. Efectivamente, nunca ninguém me disse que pagou algo para obter uma certidão, um passaporte se seja lá o que for e o meu círculo de familiares, colegas e amigos é uma amostra aleatória igual a qualquer outra.
Claro, temos razões para acreditar que possa haver corrupção nos tribunais a respeito do tráfico de droga, dado que das grandes apreensões nada se sabe mais, nem nomes de traficantes e muito pouco sobre processos em tribunal. Ou a comunicação não se interessa ou tem medo ou há qualquer coisa a esconder os factos. Mas que estão envolvidos muitos milhões de euros, isso toda a gente sabe.
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