Em Portugal, trocaram-se terrenos para classes médias e ricas pela construção de muitas dezenas de milhares de casas sociais que substituíram os gigantescos bairros de barracas que rodeavam Lisboa e cito em Lisboa: Sacavém fim da A1, Bairros anexos, Bairros do cimo da Av. Gago Coutinho, Bairro das imediações do Cemitério de Alto S. João, Bairros de barracas imundas onda está agora a Expo, Musgueira, Quinta Grande, Bairro do Cemitério do Lumiar, Bairros da Rua do Paço do Lumiar e muitos mais em Odivelas, Amadora, Sintra, Cascais e no Porto, Aveiro e até no Algarve em Monte Gordo, Vila Real de Santo António e, mesmo, nas imediações da Praia da Manta Rota há um bairro para pescadores pobres e muito mais. Não devemos ser cegos à imensa obra da Democracia que criou também escolas novas, centros de saúde, etc. para a imensa quantidade de gente pobre. Além de se construir, ainda no tempo do escudo, davam-se dois mil contos para as pessoas saírem das barracas e conheço muita gente idosa que aproveitou para ir para as suas casas nas aldeias que puderam arranjar e passaram a viver da sua reforma mais o que dava uma pequena horta e alguma criação. Não creio que em Portugal se pode dizer que há verdadeiros pobres, salvo os casos quase acidentais da crise do desemprego, mas a legislação atual protege as famílias de habitações por pagar e nas casas sociais, à falta de rendimentos corresponde a isenção de rendas. Compare-se com o riquíssimo Brasil em que só no Rio de Janeiro 6 milhões de pessoas vivem em favelas miseráveis sujeitas a todas as sevícias de um número cada vez maior de bandidos e traficantes de droga. Esses bandidos até abatem helicópteros da polícia. Em Portugal há 190 mil pessoas sem médico de família, mas somos 10,4 milhões de habitantes e há escolas que não têm um professor para crianças carentes de educação especial. Sucede em escolas com um só carenciado como chegámos a ter escolas para 1 a 2 alunos e maternidades em que nem nascia uma criança por semana. Temos o INEM que abrange todo o território nacional. Temos Rendimento Mínimo de Inserção e Complemento Social para Idosos de valor superior ao que aufere cerca de 80% da população mundial. Somos os mais pobres da Zona Euro e mais ricos que os búlgaros, romenos, ucranianos, russos, checos, eslovacos, Dálmatas, bielorussos, arménios, georgianos, moldavos, turquestões e muitos mais que fizeram parte do segundo maior construtor de bombas nucleares e mísseis do Mundo e nada puderam fazer com esse material que não alimenta nem dá casa nem comida.
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