Sousa Tavares fez mal as contas quando considerou que uma pessoa reformada que pagou durante 40 anos 10% do seu salário para a reforma, apenas liquidou 4 anos de reforma.
Na verdade. Atualmente, da Taxa Social Única de 34,75%, 16,01% vão para a reforma por velhice que é de 80% de um salário de referência calculado pela média de toda a vida ou pelos melhores dez anos dos últimos quinze. Portanto, o pensionista paga 14,4 anos de reforma ao longo da sua carreira contributiva, considerando a legislação atual que tem já vários anos e ainda lhe é deduzida uma percentagem em função da esperança de vida aos 65 anos que é de cerca de 3% neste momento, salvo erro, o que dá mais um ano aproximadamente. Daí que o pensionista que viva até aos 80,4 anos de idade não recebeu nada a mais do que devia e muita gente morre mais cedo e outros mais tarde.
Claro, há mais de 40 anos atrás os agregados eram um pouco diferentes e desconheço-os. Só sei que o empregado descontava para a Previdência apenas 6,5% em 1965, mas não havia reformas com carreiras contributivas de 40 anos porque as Caixas de Previdência foram fundadas por volta dos anos 50. Praticamente só a partir de 1990 é que começaram a ser pagas reformas máximas baseadas nos 40 anos de carreira.
Links Amigos
Os Meus Blogs
Transportes