Segundo o que se pode ler no Expresso Economia de hoje, a ANA francesa e proprietária de uma parte extremamente importante e estratégico do território nacional, os seus aeroportos, aumentou este ano as taxas aeroportuárias em 9% e pretende fazer novos aumentos da ordem dos 3 a 4% no próximo mês de Abril, fazendo com que as taxas tenham subido 12 a 13% desde a privatização incondicional e monopolística dos aeroportos da Pátria, apesar de a inflação geral estar próxima dos 0% em Portugal e na zona euro que é de onde vêm a maior parte dos turistas e viajantes. A ANA não aumentou ordenados nem tem custos maiores em quaisquer materiais e não teve de fazer obras porque recebeu tudo quase novo com gares e pistas alargadas.
Muita gente como o abominável César das Neves em artigo nos Cadernos de Economia e outros dizem que o Estado não sabe gerir empresas públicas. Esses economistas da DIREITA confundem gestão com ROUBAR que é o que a ANA está a fazer e pode continuar a fazê-lo porque a Autoridade para a Concorrência não intervém nem o Comissário Europeu da Concorrência. Os monopólios são proibidos na União Europeia desde que não sejam de alemães ou franceses.
Sem um pingo de inteligência no suporte da cornadura, Passos, Gaspar e Portas venderam TODOS os aeroportos nacionais a um único operador sem quaisquer condições. Podem fazer o que lhes apetecer e prejudicar o turismo nacional em larga escala. Nem pensaram em vender a diferentes operadores, um aeroporto de cada vez, por um valor superior de modo a haver alguma concorrência em relação a passageiros que não se destinam apenas ao Porto, Lisboa e Algarve
Lisboa tinha-se tornado uma cidade privilegiada para o turismo, por não ser muito conhecida dos 500 milhões de cidadãos da União Europeia e por ser relativamente barata com grande quantidade de hotéis, restaurantes e cafés a preços razoáveis e também porque os voos low cost tornaram todas as viagens atraentes. Sempre que se vai à Baixa, ainda agora no Inverno, ouvimos falar línguas estrangeiras por toda a parte.
O Porto também tem atraído um grande número de turistas.
Sucede que os governantes “alemães” de Portugal como o Coelho, o Portas, o Maçães e outros esforçam-se por matar esta galinha dos ovos de ouro que é o turismo. Aumentaram o IVA da restauração para um valor astronómico e acompanharam esse aumento com a subida dos preços da eletricidade que tem muita importância na restauração e as rendas.
Foi graças ao turismo que Portugal saiu da recessão com aumentos residuais de 0,4 a 0,5% do Pib e que nada significam na economia nacional.
Por essas e outras razões não podemos apontar a este Governo a mais pequena benfeitoria ao longo de mais de dois anos e meio de governação. Tudo está pior, mesmo aquilo que melhorou por razões externas como o turismo, também ajudado pelos conflitos em países árabes e na Turquis, o governo fez o possível para que a melhoria seja ínfima.
Saliente-se que os pequenos empresários que servem o turismo como proprietários de táxis, cafés, restaurantes, pequenas lojas de artesanato, etc. pagam adiantadamente um gigantesco IRC sob a denominação de Pagamento Especial por Conta que não será devolvido se os lucros dos anos seguintes não forem muito acima dos quase 2 mil euros pagos. O IRC está e se forem continuaram todos os anos a pagar PECs ainda mais elevados. Para esses empresários, o IRC está entre os 500 e 1000% ou mais e ainda falam em descer o IRC.
O Governo pagou milhares de euros ao escritório do Lobo Xavier para fazer uma reforma do IRC e nada saiu no OE de 2014; muito menos a tremenda injustiça do PEC das pequenas empresas.
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