Na política há que ver as realidades, mesmo que não sejam agradáveis, e aqui os números dizem mais que todos os discursos:
Fala-se no corte de 4 mil milhões de euros no Estado, mas as necessidades de financiamento em 2013 e 2014 do Estado português são da ordem dos 70 mil milhões de euros e nos dois anos seguintes são de 109 mil milhões.
Recordemos, contudo, que a Alemanha necessita em 2013/14 de 371 mil milhões, a Espanha de 427 mM, o Reino Unido de 605 mM, a Holanda de 181 mM, a pequena Bélgica de 144 mM, a Itália de 780 mM, o Japão de 5.606 mM e os EUA de 6.901 mil milhões de euros.
A dívida portuguesa é de 189.731 milhões de euros, sendo constituída por:
93.627 milhões em obrigações do tesouro a 4,43% ao ano em média,
59.224 milhões de dívida à troika a 3,6%,
16.832 milhões em Bilhetes do Tesouro a menos de um ano a 3,4% em média,
9.714 milhões em certificados do Aforro,
1.427 milhões em Certificados do Tesouro.
4.947 milhões em Certificados Especiais de Dívida Pública de organismos públicos
4.000 milhões em diversas categorias sem grande expressão.
Portugal necessita do BCE de um empréstimo a 30 anos de uns 100 mil milhões de euros ao juro de 1% ao ano a amortizar uns 3,5 mil milhões por ano, o que representa cerca de metade dos juros a pagar em 2013. Para os outros 90 mil milhões mais os défices, deverão ser pagas amortizações equivalentes com os juros.
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