A ideia de que o Muro de Berlim foi derrubado a 9 de Novembro de 1989 é um engano.
Nesse dia caiu um muro que separou durante 28 anos o Mundo Comunista do Capitalista Democrático, mas começou a ser erguida uma muralha bem mais larga, insidiosa e mais atentatória das liberdades democráticas. A nova muralha começa no Rio Oder que separa a Alemanha da Polónia e termina um pouco para lá do Reno. É a Alemanha no seu todo e separa os países ricos e egoístas da falsa União da Europa dos países mais pobres, tidos como preguiçosos e gastadores.
Para a Alemanha, a Europa só interessava como apoio para a sua reunificação e o euro serviu para pagar o elevado custo da troca de um marco do leste que nada valia por um do oeste, o que acarretou a falência das empresas da antiga RDA e permitiu à do Ocidente alemão comprarem barato muitas instalações e ao poder político instalar-se em Berlim sem custos exorbitantes, tanto mais que não ia governar a Alemanha em todos os aspetos políticos dado ser uma nação regionalizada.
Sem uma URSS “perigosa”, sem inimigos em qualquer quadrante, a Alemanha decidiu assenhorar-se do Euro e impô-lo como moeda atualmente mais forte em trinta e tal por cento relativamente ao dólar na data da sua introdução. A Alemanha impede a emissão de moeda e não quer que o BCE, pertencente aos cidadãos, sirva-os de outra maneira que não seja através dos banqueiros.
Como aconteceu duas vezes no Século XX, os países europeus começaram por se submeter aos imperativos germânicos até dizerem basta e em duas guerras sangraram profundamente para deixarem a Alemanha de rastos. A Alemanha deveria ter aprendido com a história que saiu sempre a perder, mesmo quando teve momentos em que o seu poder parecia ser inabalável.
Portugal é hoje um joguete para os alemães, uma espécie de Roménia ou Bulgária ou Repúblicas Bálticas na II. Guerra Mundial. País olhado com desprezo que deverá obedecer a uma poderosa SS financeira com sede em Frankfurt. A Alemanha sádica do holocausto e das “Waffen SS” renasceu com o euro e ninguém nos outros 16 países do euro se atreve a dizer que aquilo é também a sua moeda e que é indispensável para fazer crescer as suas economias e que nenhum país da União deveria ser condenado à miséria por causa de erros praticados pela União que só financiava estradas e pontes e falsas formações profissionais desde que o dinheiro entrasse nos cofres das principais empresas dos grandes da Europa. A quota de mais de 4 mil milhões de euros que Portugal está a pagar este ano a Bruxelas deverá servir para amortizar a dívida contraída em parte com as estradas impostas pelos comissários da EU ou pagar juros e nunca para destruir as classes médias assalariadas, a pequena burguesia proprietária e aumentar a fome dos mais pobres.
Sem dinheiro, morrem as liberdades democráticas dos portugueses e dos gregos, espanhóis, irlandeses e italianos. Temos de dizer que, além de portugueses, somos gregos, espanhóis, etc. porque somos europeus.
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