Jornal Socialista, Democrático e Independente dirigido por Dieter Dellinger, Diogo Sotto Maior e outros colaboradores.
No semanário Expresso pode ler-se a seguinte frase do presidente dos industriais de calçado, Fortunato Frederico: “deixar o salário mínimo congelado é monstruoso”.
O Sr. Fortunato Frederico é o dono do maior grupo de calçado português, uma indústria de mão de obra intensiva. As suas vendas atingem os 60 milhões de euros e fabrica, além de outras marcas próprias, a sua “Fly London” que é a oitava marca de calçado mais vendida no Mundo. Não é apenas um industrial, mas um exemplo de sucesso e capacidade que começou a trabalhar aos 14 Anos de idade. Um homem que devia ser ouvido pelo ministro da Economia e restantes membros do Governo.
Na verdade, o Sr. Fortunato Frederico pode não ser economista, mas de contas e números percebe bem, além de calçado e organização de grandes fábricas e vendas mundiais. Ele sabe que os sindicatos pedem um aumento do salário mínimo de 485 euros para 500 numa primeira fase e para 515 euros uns seis meses depois. Em cada ...fase, o aumento é de 18,56 euros com a componente patronal da TSU por mês, o que significa 84 cêntimos em cada um dos 22 dias de trabalho nos meses de 30 dias. Com a segunda fase, o aumento total será de 1,68 Euros diários ou 21 cêntimos por hora.
Mesmo com um acréscimo de 16,66% para os subsídios de férias e Natal temos um aumento total de 1,95 Euros diários ou 28 cêntimos horários. O ministro da Economia é mesmo ridículo quando está contra estes dois pequenos aumentos, tal como é o Passos, o Portas e a Luís, etc. Não sabem fazer contas ou o ódio aos trabalhadores como aos pensionistas e aos funcionários leva a sua inteligência emocional a perturbar os mais elementares conhecimentos de resultantes de algumas regras de três