Jornal Socialista, Democrático e Independente dirigido por Dieter Dellinger, Diogo Sotto Maior e outros colaboradores.

Domingo, 23 de Dezembro de 2018
Os Desesperados do Expresso/PSD

 

O Expresso do Sábado (22.12.2018) reflete o desespero de quem quer o caos e a desgraça da Pátria para poder vender mais papel impresso.

O diretor Pedro Santos Guerreiro escreve: “O fiasco das manifestações de ontem dos “coletes amarelos” não é uma vitória dos fatos escuros de gravatas azuis. É só um alívio de sexta-feira”.

O homem acha que não se deve ignorar a “raiva” que não existiu e mostra o habitual em quase todos os jornalistas que é não perceber de números. Mesmo em França foram contabilizadas 283 mil pessoas em várias manifestações. O que é este número comparado com os 20 milhões de eleitores de Macron e o que seriam 50 mil manifestantes em Portugal comparados com mais de 5 milhões de cidadãos que votam nos partidos representados na AR.

As enfermeiras manipuladas pela dirigente Ana Cavaco do PSD são poucas centenas que podem matar milhares de pessoas a prazo ou tornar a vida num inferno devido à falta de uma cirurgia adequada. Julga o Guerreiro que os familiares dessas pessoas e os que se indignam com as já 7.500 cirurgias que não foram feitas vão agradecer ao Rui Rio ou eleger a Cavaco para presidente da República.

O Pedro Santos Guerreira devia fazer as contas às milhares de greves organizadas pela CGTP do PCP durante mais de 40 anos e verificar quais os votos obtidos a mais por um partido que em todas menos a primeira eleição se viu obrigado a esconder o seu nome e a sua foice e martelo atrás de umas siglas como APU e CDU.  Mesmo assim, acho que as greves podem ser úteis aos grevistas, mas nunca aos prejudicados por elas que são em geral outros trabalhadores.

Guerreiro acha que a crescente abstenção resulta do descontentamento de muita gente que deveriam querer uma alternativa que só poderia resultar de um 28 de maio que em 48 anos nada resolveu e deixou a Pátria tão atrasada como em 1926, relativamente ao resto da Europa. A abstenção resulta sempre da chamada “síntese democrática” em que em termos verbais e programáticos no papel todos os partidos tendem a querer o mesmo e dizer aquilo que o eleitorado quer ouvir. Todos querem o progresso, a melhoria do nível de vida, um bom serviço de saúde, boas escolas, etc. Só que o significado de cada afirmação é diferente de partido para partido. Para a extrema esquerda, tudo isso deve passar pelo interesse pessoal de todos os que trabalham para o Estado à custa dos contribuintes. Para um partido como o PS, em tudo deve haver um equilíbrio entre o que se paga e o que se arranca aos contribuintes e para a direita tudo deve ser negócio de investidores, mesmo que o principal seja o Estado Comunista Chinês e hospitais, escolas, meios de transporte só têm razão de existir se derem lucro aos proprietários privados.

As atuais greves hospitalares e as da CP, Metro, etc. têm a vantagem de afastar o grande capital internacional desses “negócios”. Parece que os chineses já estão um bocado arrependidos de comprarem a EDP, tal como os alemães que decidiram que os estrangeiros em relação à EU só podem adquirir 10% das empresas e ativos da Alemanha, medida que aplaudo e que devia ser alargada a toda a União.

Guerreiro cita Louçã que pede à esquerda que deixe de ter vergonha de ser esquerda e Marcelo Rebelo de Sousa que a direita também deixe ter vergonha e assuma os interesses do seu eleitorado. No fundo, o interesse de Guerreiro como empregado do mais antigo militante vivo do PSD é deixar um largo espaço eleitoral entre o centro esquerda e o centro direita para assim ganhar eleições. Mas, o PS não se vai encostar à extrema esquerda nem à direita, limita-se a ficar numa esquerda razoável para todos os portugueses que não estão na luta pelo poder e é isso que tanto atormenta o Guerreiro como o comparsa de página Fernando Sobral.

Sobral fala no “enterro do tostão” e cita 1978 quando o País caminhava alegremente para a primeira intervenção do FMI, mas não diz que íamos acompanhados pela crise da subida dos preços do petróleo e de muitas matérias primas que ao desceram depois fizeram a miséria do Brasil, Argentina e muitos outros países.

Como estamos a caminho de um défice zero nas contas públicas, Sobral torce a realidade e diz “o maior défice é o do pensamento”, claro, principalmente do seu, dado que para ele a Pátria é “o país que dança o giroflé” e acrescenta: “Portugal é um melancólico Jardim da Celeste” e generaliza a queda de um helicóptero em que um piloto imprudente – coitado – levantou ao escurecer com chuva sem ter os instrumentos de navegação noturna. Queria jantar cedo em casa. Como disse Marcelo, isso foi o falhanço do Estado como se não caíssem aviões nos EUA, Alemanha, etc. e a Califórnia não esteve a arder até há bem pouco tempo, queimando milhares de casas e o Tsunami na enorme Indonésia não tenha apanhado de surpresa as populações que viviam rentes ao mar. Sobral deve ser também daqueles que não quer reordenamento da costa com o afastamento das casas que estão demasiado próximas da linha de água.

Se Sobral tivesse lido a revista “Der Spiegel” saberia que também na Alemanha, o Estado nada investiu nos últimos quase vinte anos, um pouco à exceção do leste que nada tinha e que em Berlim estão há vinte anos a construir um aeroporto e tiveram de deitar abaixo o principal edifício porque estava mal construído e não tinha uma proteção contra incêndios, sendo aí que encostariam os aviões.

A Alemanha e a Inglaterra tornaram-se grandes porque tinham ferro e carvão. Portugal quando a civilização dependia da pedra e da madeira foi grande, mas sem carvão e ferro atrasou-se e com uma ditadura de 48 anos inimiga do progresso, isto é, da indústria que empregaria muitos operários dos quais Salazar tinha mais medo do que das cobras com veneno, preferindo que emigrassem ou fossem morrer nas guerras coloniais.

Portugal vive o problema de estar numa Europa dominada pelo povo politicamente mais estúpido do Mundo, o alemão, a cuja raça pertenço, mas não no Cartão de Cidadão em que me orgulho de ser português e porque sei que há apenas uma vintena de nações mais desenvolvidas e mais de 230 em que se vive pior. Até na imensa Rússia cheia de petróleo, gás e todos minerais o PIB per capita é inferior ao Português para não falar no da China que quer conquistar ou comprar o Mundo.

Portugal não é – como diz Sobral – uma flor à beira de precipício e tem muitas possibilidades que até estão descritas no Expresso.

Portugal tem futuro e o combate político é natural em todo o Mundo, salvo nos locais em que populações inteiras são assassinadas. Nas grandes ditaduras mortais, o “Big Brother” está instalado como na China ou na Rússia do Puthitler, como é designado pelos irmãos da Ucrânia que ele gostaria de conquistar, mas não pode por causa do Tratado de Não proliferação de Armas Nucleares que proíbe a conquista dos países signatários que prescindiram desse armamento. Puthitler só pode atuar lentamente através de falsas milícias locais.

Enfim! Conformem-se com o fiasco dos coletes amarelos” e olhem para os novos autocarros amarelos que estão a vir da fábrica portuguesa “Caetano Bus” para a Carris.



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Terça-feira, 6 de Março de 2018
Portugal Roubado

 

 

Portugal Roubado

 

Analisando bem o que se diz no processo de corrupção do procurador Orlando Figueira (amigo de Alex a quem emprestou dinheiro) vemos como Portugal foi roubado pelos angolanos.

 

O BES investiu 9 mil milhões de euros no capital de 10 mil milhões de BESA, nomeando como CEO o seu funcionário Álvaro Sobrinho, matemático atuarial pela Universidade Nova de Lisboa.

 

As coisas funcionaram bem até que em 2008 ou 9, o governador do Banco de Angola proibiu o BESA de comunicar à empresa mães, o BES, os negócios que fazia.

A partir daí, Álvaro Sobrinho atuou como dono do banco e fundou mais de cinquenta empresas de nome a quem concedeu créditos gigantescos em seu proveito pessoal, criando um buraco de 5,7 mil milhões de euros. Uma parte desse dinheiro veio para Portugal e Sobrinho co9mprou o semanário "O Sol" e o diário "I" que dão prejuízo.

O BES ainda meteu mais algum dinheiro, mas com um buraco assim não conseguiu impedir a falência do BESA e a sua própria falência.

 

Salgado Espírito Santo cometeu a asneira de não ter logo vendido o banco a interesses poderosos como seriam os americanos que podiam impor-se aos angolanos e vender também uma grande parte dos ativos do Grupo Espírito Santo para manter o BES a funcionar sem ter de vender títulos de fundos sem fundo e pedir créditos que não poderia pagar.

 

Hoje assistimos da parte dos franco-israelitas da Altri ao esvaziamento financeiro da PT/Meo (noticiário televisivo) que acabarão por falir em breve. Ainda por cima a mesma Altri quase falida quer comprar a TVI para ter uma arma apontada ao Governo e com isso obter créditos a longo prazo da parte da CGD

 

 



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Quarta-feira, 23 de Agosto de 2017
Dieter Dellinger: O T-ROC Não Começa muito Bem

 

A Auto Europa investiu 700 milhões de euros e criou mais dois mil novos postos de trabalho diretos para produzir em Portugal o novo modelo T-Roc. Dado o enorme volume de investimento, a administração acordou com a comissão de trabalhadores a introdução de mais um turno ao Sábado com aumento salarial de 16%. A esmagadora maioria dos trabalhadores votou contra, a comissão de trabalhadores demitiu-se e está marcada uma greve para o dia 30 de Agosto.

Os novos dois mil trabalhadores começaram o seu trabalho com uma greve e começam mal. Todos os trabalhadores portugueses gostam de ser servidos por outros trabalhadores que trabalham aos sábados e domingos nos hospitais, no bombeiros, na polícia, nos cafés e restaurantes, nas praias, nos centros comerciais, nos aeroportos, nos portos, nos comboios, no metro e na carris, etc. e recusam trabalhar ao sábado, o que parece que não é para todos, mas sim de forma rotativa.

Ninguém imagina o que seria o país se os bombeiros abandonassem o seu trabalho às 18 horas para o retomarem no dia seguinte às 9 horas da manhã e nos fins de semana resolvessem não apagar qualquer fogo. É o fenómeno português, quem pode decidir não quer trabalho fora do horário normal, mesmo com 16% mais de salário.

De resto, saliente-se que todo o problema da justiça portuguesa e o ódio e perseguição a Sócrates resulta deste ter tirado um mês de férias aos magistrados e funcionários dos tribunais, os quais gostam de estar também protegidos contra assaltos aos fins de semana e durante as suas férias de natal e da páscoa como as das criancinhas.

Portugal perdeu toda a sua marinha mercante porque os sindicatos exigiam aumentos exorbitantes de salários quando as tripulações tinham de trabalhar à noite ou fora de um suposto horário das 9 às 18 horas e nos navios a navegarem os tripulantes estão na sua casa e tradicionalmente trabalham por turnos de quatro horas. O navio não pode passar à deriva durante a noite. Enfim, toda a gente sabe que a VW em Portugal é uma empresa de ponta, tanto nos salários como no número de trabalhadores que emprega e na contribuição para a economia nacional.

Estou convencido que deve ter havido elementos sabotadores que enganaram os trabalhadores como há incendiários a mais nas florestas portuguesas e parece ter ressuscitado a luta de há muito tempo entre sindicalistas do BE que formavam a comissão de trabalhadores e comunistas que não suportam ver numa fábrica tão grande e tão importante para a nação pessoal sindicalista de outro partido ou independente.

Saliente-se que o êxito do T-Roc pode ser um apelo a que outros fabricantes de automóveis venham instalar-se em Portugal. A Mitsubishi fabrica os camiões Fuso no Tramagal e automóveis na Holanda onde paga salários três a quatro vezes superior. Mesmo que tenha vendido à Mercedes todo o setor de camiões, denominado Mitsubishi Trucks, não obsta que se pudesse instalar na zona de Tramagal, Abrantes ou Entroncamento uma grande fábrica de automóveis porque aí os salários são relativamente baixos, o custo de vida é muito mais baixo que na Península de Setúbal e grande Lisboa, o acesso à autoestrada é muito curto e há uma tradição de mecânica desde os tempos da Metalúrgica Duarte Ferreira, hoje Mitsubishi, e oficinas da CP. Até as notas de euros são fabricadas pelo BP no Entroncamento



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Quarta-feira, 15 de Fevereiro de 2017
Mário Centeno: O que causa a RAIVA da Cristas e do Coelho

 

O ministro das Finanças assegurou esta quarta-feira que o défice orçamental de 2016 não será superior a 2,1% do PIB. Mário Centeno considera que os indicadores mais recentes da economia são "alicerces mais sólidos" e que ajudam à "saúde das contas públicas".

"O défice em 2016 será o mais baixo da história da nossa democracia e não será superior a 2,1%", disse o ministro esta quarta-feira na comissão parlamentar de Orçamento, Finança...s e Modernização Administrativa, onde está a ser ouvido.

Depois de citar os números economia portuguesa divulgados na terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dão conta de um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,4% em 2016, o ministro afirmou que "Portugal possui hoje alicerces mais sólidos para garantir um crescimento económico sustentado e equitativo, mas também pela saúde das contas públicas".

Centeno afirmou que as medidas tidas como extraordinárias, ou seja, o Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES), "apenas melhorarão a meta orçamental estabelecida pelo Governo, que era de 2,4%", ligeiramente abaixo do objectivo de 2,5% definido pela Comissão Europeia aquando do encerramento do processo de sanções.

"Quando me refiro ao facto de a economia portuguesa estar hoje no ponto mais sólido desde que aderimos ao euro apoio-me em resultados: crescimento económico, investimento, geração de emprego, solidez nas contas públicas, mas queremos mais e vamos conseguir mais", disse. Dessa forma, o ministro assegurou que, "graças à correcção sustentável e durável das contas públicas, Portugal vai, finalmente, sair do Procedimento por Défices Excessivos".

Durante a sua intervenção inicial, destacou ainda um conjunto de indicadores para suportar o entendimento de que a economia portuguesa "está hoje mais sólida". "O índice de confiança dos consumidores está em máximos de 17 anos", que o crescimento "está cada vez mais assente" no investimento e nas exportações e que "o desemprego está em mínimos desde 2009".

Para contrariar isto como querem os traidores à Pátria Cristas e Coelho não há SMSs que valhem.



publicado por DD às 14:16
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Domingo, 18 de Dezembro de 2016
Dieter Dellinger: A Obesidade Mata mais que a Fome no Mundo

Cuidado com o Natal
Segundo as estatísticas mundiais, a obesidade mata mais que a fome devido às doenças que provoca como cardiovasculares, diabetes, etc.
A obesidade crescente é doença dos países ricos e até emergentes que erradicaram muitas doenças dos países pobres e do mundo em geral como a peste, tuberculose, tifo, sífilis, varíola e gripe. Esta última ataca ainda bastante as pessoas idosas.
Vacinas, antibióticos e higiene eliminaram muitos agentes patogénicos, permitin...do a explosão populacional apesar da queda da natalidade. Em 1800, uma em cada três crianças morria muito cedo, os adolescentes e jovens estavam sujeitos a todo o tipo de doenças singulares e pandemias.
Cada vez mais se morre de doenças degenerativas (Alzheimer, etc.) e sofre-se nas idades avançadas de problemas degenerativos como osteoporose, degenerescência macular, modo de vida com ateroscleroses locais e generalizadas, etc.
Mark Zuckerberg criou com mais de mil milhões de dólares uma fundação que tem por objetivo erradicar todas as doenças mortais, só para chatear bestas políticas como Medina Carreira e aquele deputado que considera a velhice como uma "peste grisalha" e quem o censurou foi condenado pela justiça como se estivéssemos numa ditadura.

fascista



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Sexta-feira, 16 de Dezembro de 2016
Trump vai nomear um Governo de Multimilionários com Património superior a um Terço das Famílias Americanas

 

De acordo com dados estatísticos da Reserva Federal Americana publicados na folha económica "Quartz", os 17 membros do governo de Donald Trump possuem um somatório patrimonial superior a um terço dos norte-americanos, ou seja, às 43 milhões de famílias mais pobres dos EUA, portanto um terço das 126 milhões de famílias registadas fiscalmente nos EUA, das quais 13% têm património zero a negativo.

Nunca na história americana e, talvez, da Humanidade, o capital através dos seus verdadeiros detentores ocupou o poder de uma forma tão descarada.

Tradicionalmente, o capital utilizava políticos organizados em partidos para satisfazerem os seus interesses, financiando as suas campanhas eleitorais ou comprando-os com bonificações corruptas. Mas, desta vez não há lugar a corrupção, são os multimilionários que estão em pessoa no poder e vão legislar e governar diretamente de acordo com os seus interesses sem terem de pagar nada a ninguém.

Os 15 biliões de dólares que possuem os membros do gabinete de Trump correspondem ao património de 130.000 famílias das classes médias dos EUA que é uma das nações com um dosrendimento nacionais mais elevados do Mundo.

Assim, há uma maioria de nações entre as 192 representadas na ONU que têm um Pib inferior ao dos 15 governantes centrais norte-americanos.

O em breve ex-presidente Obama praticamente não tem património e vai viver numa casa alugada pelo Estado com a pensão estatal para ex-presidentes Em compensação, Trump quer ganhar do Estado apenas 1 dólar por ano e é porque a legislação americana não autoriza que alguém trabalhe para o Estado sem salário. Provavelmente, o grande acionista e presidente do Conselho de Administração da maior empresa petrolífera do Mundo, a Exxson-Mobil também não vai querer mais de que um dólar anual de remuneração.

Parece que Trump não quer o novo avião presidencial encomendado à Boeing que deveria ser um Jumbo 747 até porque tem o seu próprio luxuoso Boeing 757 comprado em segunda mão a um dos principais donos da Microsoft.

As ações da Goldman Sachs têm estado a subir porque o poder vai ser ocupado por alguns dos seus maiores acionistas e clientes e saliente-se que a Reserva Federal aumento em 0,25% a taxa de juro diretora, pretendendo que chegue durante o próximo ano a 1,5 ou 1,75%. Os donos do dinheiro querem juros mais elevados, como é óbvio.

 



publicado por DD às 18:33
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Segunda-feira, 7 de Novembro de 2016
O PERIGOSO NEONAZISMO NA EUROPA

 

 

 

O neonazismo avança em quase toda a Europa por via dos partidos neonazis que se intitulam de populistas, mas que têm uma coisa em comum: são todos contra o “SISTEMA”, racistas e xenófobos.

Por “Sistema” entendem a democracia e os outros partidos, principalmente os de esquerda com todos os defeitos do Mundo. São defensores de partidos únicos ou permanentemente maioritários com alterações constitucionais como as verificadas na Polónia, Hungria e Russia. Claro, que os partidos nazis no passado representaram aquilo que há de mais monstruoso e pior na espécie humana e o simples facto de serem contra muito do que essencial na democracia torna os neonazis populistas e nacionalistas criminosos face às leis pacíficas das democracias pluralistas europeias e não só. Não querem a designação de neonazis, mas são na verdade, preferindo, contudo, serem populistas, mesmo em vez de nacionalistas, cujo nome esteve demasiado ligado aos fascistas e nazis do passado.

O neonazismo é o maior perigo que há para a democracia como para a União Europeia e países da Europa, mesmo sem união para não referir sequer o Euro. Mas, as ideias cabotinas populistas surgem porque a alguns falsos democratas as prepararam ou criaram o terreno adequado. Assim, a teimosa austeridade de Schaeuble e seguidores representam a porta aberta para o neonazismo, principalmente quando associadas à entrada de uma numerosa comunidade islâmica na Alemanha e em parte da Europa.

Os povos têm sempre medo das minorias quando alguém os convence que essas minorias vão destruir o corpo “são” da sociedade maioritária. Hitler chegou ao poder por causa da austeridade e do desemprego, convencendo muita gente que era tudo por causa dos judeus e hoje os neonazis dizem que a crescente divisão entre muitos ricos e pobres, empobrecendo as classes médias e os trabalhadores é devido aos estrangeiros.

No caso particular da Alemanha que já tinha sete milhões de turcos, a vinda de sírios e outros é desejada pelos detentores do capital como meio de reduzir os salários sem a necessidade premente de investir muito. Portanto, a direita cria um problema social e ao mesmo tempo procura combate-lo atirando trabalhadores nacionais ou emigrados há muito contra os novos emigrantes.

Daí terem surgido partidos neonazis em toda a Europa com exceção de Portugal, por enquanto.

Curiosamente, a nação com a melhor economia da Europa e mais exporta e mais tem crescido, a Alemanha, é aquela em que surgiram mais partidos neonazis, praticamente são quatro: o AfD (Alternativa para a Alemanha) que está representado em muitos parlamentos regionais e que apresenta 14% de intenções de votos em muitas sondagens. Apesar dos problemas tidos entre os dirigentes que levou já à formação de um segundo partido quase neonazi, menos radical, o ALFA (Aliança para uma Alemanha…).

O maior e mais antigo partido neonazi europeu é o “Front Populaire” de Marie Le Pen que pensa ganhar as próximas eleições presidenciais. Maior no sentido de fazer parte de uma grande nação europeia, porque há neonazis que já estão no poder e são:

 

Partido do Direito e Justiça que detém o poder na Polónia e domina cada vez mais todas as estruturas e meios de comunicação no país. O controlo dos meios de comunicação é a primeira ação de um partido neonazi e é aquilo que lhe vai garantir a permanência no poder e tornar as eleições em farsas.

Partidos Fidesz e Jobbisk que conseguiram uma maioria de dois terços no parlamento e, como tal, alteraram todas as leis democráticas e dominam também quase todos os meios de comunicação e qualquer possibilidade de financiamento de novos meios, além de terem instalado uma censura que pretendem ter copiado de Portugal, ou seja, da Alta Autoridade para a Comunicação Social, cuja missão é evitar a censura, mas sem conseguir que haja uma verdadeira pluralidade em Portugal porque aqui toda a comunicação é de direita.

Partido da Liberdade da Áustria que tem participado em coligações com os conservadores da direita, mas sem conseguir alterar o “sistema” (democracia), prtendendo agora mais poder pela via do ódio aos refugiados sírios e outros.

Partido Liga Norte da Itália é um fascismo que apoiou o palhaço Berlusconi e defende a separação do Norte da Itália do Sul, o que contraria a Constituição e pode levar as forças policiais e militares a intervirem antes de conseguirem esse objetivo.

Partido Popular Suíço dirigido por um milionário que pretende ser membro das elites e não das classes médias. Tem agitado contra a presença de estrangeiros, mas falhou sempre nos plebiscitos porque os suíços sabem que sem os estrangeiros toda a sua economia entrava em colapso.

Partido do Progresso da Noruega que também agita os noruegueses contra os estrangeiros, mas sem mão-de-obra vinda do exterior o país perdia também grandes setores da sua economia, incluindo as pescas.

Partido Democrata Sueco que, apesar do nome, é igualmente contra os estrangeiros e até o Estado Social.

Partido dos Finlandeses igualmente xenófobo e contrário ao “sistema”.

UKIP – Partido da Independência do Reino Unido, um feroz defensor da saída do RU da União Europeia e defensor da expulsão dos estrangeiros, incluindo o fim da sua entrada no sistema social britânico nos primeiros anos de estadia na Grã-Bretanha.

Partido Vlams Belang. Flamengos contra estrangeiros trabalhadores e redutor da União Europeia.

Partido da Liberdade da Holanda. Defende as liberdades dos holandeses contra os de fora e os chamados “excessos” do “sistema”.

Partido Eslovaco Nacionalista. Um típico partido neonazi que poderia ter governado o país nos tempos de Hitler ao serviço da “Nova Ordem Alemã”, a que começa a reinar na Europa e que governa o país com mão de ferro, proporcionando uma mão-de-obra extremamente barata às indústrias alemãs e de outros países como a Coreia do Sul no fabrico de automóveis e de muitos outros produtos. Não tem o Euro, pelo que a sua moeda desvalorizada e a quase ausência de Estado Social permite muita exportação na base de termos de troca altamente negativos para o país. Vende barato e compra caro.

Nunca devemos esquecer que o fascismo português da Ditadura Militar pós 28 de Maio de 1926 e Salazarismo com a constituição de 1933 fizeram parte de uma moda europeia em que tinham caído numerosos países europeus. A revolta militar do 28 de Maio dá-se enquanto em Espanha governava o ditador o general Primo de Rivera que dirigiu o país com apoio do Rei Afonso XII até 1930 e foi o pai do fundador do partido fascista “Falange Espanhola”. Com a sua queda, caiu também a monarquia e o rei, instalando-se a República Espanhola deposta por Franco

 



publicado por DD às 22:18
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Sexta-feira, 26 de Agosto de 2016
Dieter Dellinger: Emissões do BCE e Dívidas Públicas

 

 

O BCE emitiu já cerca de um bilião de euros entregues gratuitamente aos bancos centrais dos países da zona euro para adquirirem dívidas públicas, recebendo só respetivos juros para os devolverem no ano seguinte aos proprietários dos bancos centrais, os respetivos Estados.

Estas emissões levaram já a uma queda brutal dos juros pagos pelos diferentes Estados pelas suas dívidas, ficando dois países relativamente de fora, ou seja, o mais necessitado, a Grécia, e Portugal. No caso português é porque o governador do Banco de Portugal fica com o dinheiro recebido do BCE e não está a comprar dívida portuguesa. Diz que necessita de fazer provisões e pretende provisionar este ano mais de mil milhões de euros, tendo já feito com 480 milhões que deveriam ter sido entregues ao Estado. É o único governador de um banco central europeu a fazê-lo.

Na política monetária os governadores dos bancos centrais dos países e do BCE têm uma certa independência, mas tal como acontece com os magistrados, não é para fazerem política e tudo o que lhes apetece.

O governador do BP está a fazer política anti-PS/PCP/BE tal como o Carlos Alexandre no caso Sócrates faz política anti-PS e no caso BES/GES faz política favorável á direita capitalista pura.

O programa “Quantitative Easing” foi elaborado por Draghi para terminar este ano, mas foi prorrogado para Março de 2017, podendo ir mais além, apesar de não ser do agrado do Schaeuble/Merkel que não perceberam que o que foi feito até agora manteve a inflação em zero e os títulos de tesouro alemães têm juros negativos como os portugueses a curto prazo.

No caso português só os títulos a 10 anos é que pagam juros de 2,05% porque foram colocados no retalho e o governo sabe que só há aforradores se houver juros.

De acordo com as contas do jornal alemão “Die Welt”, no prazo de 14,2 anos estará totalmente liquidada a dívida irlandesa, a maior e de maior duração. A portuguesa tem um prazo de 13,5 anos para desparecer se os governadores do BP estiverem interessados. Se não estiverem e manterem dinheiro líquido em caixa, pode ser que o BCE deixe emitir euros para Portugal.

Schaeuble tinha um medo de que este programa iria lançar a zona euro numa espiral inflacionista, seguindo as normas que veem nos manuais de economia, mas não há inflação e não há crescimento. Os mercados estão saturados e há falta de confiança na medida em que se fala ainda muito de austeridade e o povo não quer nem pode gastar dinheiro. Os mais jovens trabalham a prazo, recibos verdes com valores baixíssimos, etc., os de meia-idade são ameaçados de despedimento e os reformados temem que as suas reformas venham a ser cortadas no futuro. Até agora, toda a política monetária destina-se a aumentar a riqueza de menos de 1% da população europeia.

Mas, é preciso explicar o seguinte. A compra de dívida pelos bancos centrais com dinheiro novo do BCE não significa o desaparecimento da dívida, mas sim a sua permanência nos diferentes bancos centrais a serem substituídas por novas dívidas pelos próprios bancos centrais nas datas de vencimento com os juros sempre a serem devolvidos aos Estados. Contudo, o esquema será viável se os Estados tiverem saldos primários de 0% ou positivos porque se começar tudo de novo podemos sim arriscar muito, o que não é difícil porque quase todos os países já não têm saldos primários (sem serviço de dívida) negativos.

Tudo indica que o prazo das compras do “Quantitative Easing” não vai acabar em Março, mas continuará, não sendo, contudo, necessário que as dívidas sejam assim liquidadas na totalidade. O BCE pode comprar 50% de todas as dívidas a quem quiser vender (fundos gigantescos) ou nos prazos de vencimento, então na totalidade ou em parte.

A redução de todas as dívidas europeias para os 60% previstos nos tratados orçamentais poderá levar muitos menos anos; talvez apenas uns 5 a 6 anos para a Irlanda e Portugal e até ao fim de 2017 ou 2018 para o resto da Zona Euro.

O problema das dívidas resolve-se bem na Europa com políticos e altos funcionários HONESTOS que olhem para os interesses das Pátrias acima dos vis interesses partidários.



publicado por DD às 16:57
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