Salários repartidos por 14 meses - Resposta a um comentário de Marques que disse que os trabalhadores da AE ganhavam em média 1.800 euros, o que não é verdade.
A CT, liderada por António Chora, desmentiu em comunicado a interpretação das palavras do comentador e referiu que o vencimento na unidade da Volkswagen não chega aos 1.800 euros. "O salário médio dos técnicos é de 1.200 euros, e o geral, tendo em conta os especialistas, é de 1.340 euros brutos", lê-se na nota enviada pelo CT. Chora afirma ao Negócios que o salário dos técnicos começa nos 650 euros e tem um topo de cerca de 1.500 euros, e o dos especializados começa nos 1.500 e vai até aos 3.000 euros.
Os trabalhadores sublinham que há ainda outro erro no comentário de Marques Mendes. "O número de pagamentos é [repartido em] 14 meses e aquilo a que o comentador decidiu chamar de 15º mês, mais não é do que o pagamento de 'down days' (dias de paragem da fábrica) quando estão positivos, e que foram conquistados à custa de dois anos sem aumentos salariais (2003 a 2005)".
A esses ordenados deduzem-se 11% da TSU e uns 20 a 28% de IRS ou mais e são de 2013.
A proposta atual da AE é um aumento de 16% mais um bónus de 175 Euros e um dia a mais de férias anuais, o que daria um ordenado médio de 1.729,40 brutos que sofre uma grande descida por causa dos 11% da TSU e dos 20 a 28% do IRS. Isto são contas que não consideram qualquer aumento depois de 2013 que desconheço.
O trabalho ao sábado implica uma folga separada do domingo entre terça e sexta-feira e duas ligadas que são o sábado e a segunda-feira.
Saliente-se que vivemos rodeados de gente que trabalha sábados e domingos nos cafés, restaurantes, meios de transporte, rádios, televisões, centros comerciais. hospitais. IMEN, PSP, GNR, Bombeiros
Salários dos Portugueses em 2013 - Sem que tenha havido grandes alterações até agora, a não ser para os baixar: Mais de 3.750 Eu auferidos por 2%.
De 2500 a 3749 - 3,9%
De 1500 a 2499 - 10,7%
De 1000 a 1499 - 16,9%
De 750 a 999 - 20,6%
De 600 a 749 - 23,7%
De 515 a 599 - 17,9%
515 - ordenado mínimo - 4,3%
Cerca de 66% dos portugueses ganham menos de 1000 euros, pelo que não há margem para plafonamentos. Os valores altos são tão diminutos que as reformas dessas pessoas que os ganham não têm relevância nos custos da Segurança Social. Até porque o cálculo do ordenado de referência é a média de todos os ordenados da carreira contributiva que nunca começa no topo e a reforma é 80% menos uma taxa de aumento de esperança de vida. Só os estúpidos e desonestos é que falam em plafonamento porque querem ver as pessoas a descontarem para fundos e bancos privados, cujo futuro é desconhecido e nenhum banqueiro ou gestor de fundos é credível nos mercados atuais. As provas são mais que concludentes
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