China Totalitária
Pensar é fundamental e, principalmente, debater e ter ideias sobre o mundo e universo de hoje. Quando procuro ver o que se passa no nosso mundo, observo que há formas de totalitarismo, populismos disfarçados de democracia e ditadura que estão a abranger grande parte do nosso planeta que, obviamente. não tem espaço para ditaduras mais ou menos totalitárias. A democracia tem de vencer e permitir que sejam os povos a decidirem do seu futuro.
Nesse aspeto há que começar a analisar o maior país do mundo com 1,4 mil milhões de habitantes. Ou mais de um quarto da população mundial.
A primeira pergunta que o pensador se coloca a si mesmo é saber se a China é totalitária ou apenas uma ditadura e qual a diferença entre um e outro modelo.
Pegando no livro de Hannah Arendt “O Sistema Totalitário”, publicado em 1951 encontramos muitas explicações. Aí, a famosa pensadora e escritora afirma que o totalitarismo tende a modelar a sociedade e os indivíduos, o que implica uma propaganda total e uma tentativa de controle das massas pela ideologia omnipotente de um chefe infalível com controle da vida privada e íntima dos indivíduos, tudo com um sistema de terror. Isto correspondia à essência do nazismo, maoismo e estalinismo que na URSS deixou sucessores enfraquecidos pela idade. Mas, a meu ver, o totalitarismo verdadeiro implica uma só ideologia, enquanto na China podemos antes falar de uma salada de ideologias, o que torna a vida, pelo menos privada, menos sofrível.
Desde a subida ao poder do presidente vitalício Xi Jinping em 2013 que fi fomentado na China uma ideologia que mistura o maoísmo com o confucionismo e um legalismo baseado numa judicatura canina e servil ao poder que deu um pensamento da potência superior do Estado comparável ao Leviatan de Hobles.
A China é por enquanto uma ditadura com um poder solidamente instalado e que ninguém põe em causa e tem tantas décadas de vida que não há quem se atreva a exigir uma democracia ou algo de diferente. Os poucos dissidentes foram eliminados e os que apareçam são perseguidos até às últimas instâncias. O chamado Estado de Direito é inexistente, mas, mesmo assim, no exterior não se define a China como um totalitarismo por o poder político ditatorial conviver com um certo liberalismo económico. As multinacionais possuem milhares de fábricas e negócios na China que se tornou também sede de multinacionais chinesas empenhadas em ganhar dinheiro seja onde for. O cidadão pode emigrar e viajar por toda a parte e se não se meter em política até é livre para pensar o que que quiser desde que não tente exprimir pensamentos políticos contrários ao pode vigente, seja na NET ou em que qualquer vídeo ou folha de papel colada numa parede
O atual presidente Xi Jinping fala em socialismo de características chinesas ou em economia social de mercado e defende como ideologia o patriotismo ou nacionalismo com “cursos de patriotismo” dados nas escolas e universidades, bem como nos meios de comunicação e nas administrações públicas em que a nação chinesa é realçada como sendo já uma civilização superior ao resto do Mundo, principalmente na atualidade sem recurso ao passado histórico que é igualmente exaltado, mas com cuidado. O nacional patriotismo chinês é muito parecido como o nacionalismo japonês como foi descrito por Ferreira de Castro na sua trilogia “A Volta ao Mundo”.
Mas, o poder político não cessa de se aprofundar e Xi Jinping abandonou o caráter discreto do poder estabelecido por Deng Xiao Ping desde que no 20º Congresso do Partido Comunista Chinês acabou a limitação a dois mandatos do cargo de presidente da República, permitindo a Xi Jinping ser um presidente vitalício, dado estar fora de causa a possibilidade ínfima da Assembleia Popular escolher outra pessoa para presidente, salvo numa situação post mortem do atual detentor do cargo.
Mas, a China não perdeu os seus laivos de totalitarismo sobre a cidadania.
Efetivamente, desde 2014, os habitantes de certas regiões da China e tendencialmente de todo o país são já submetidos a um sistema de créditos como os condutores em Portugal, em que o acesso a serviços médico-sociais dependem da pessoa que os procura ter nota positiva na sua ficha pessoal dita de crédito social que regista o seu comportamento como cidadão que paga os seus impostos e dívidas e tem um comportamento aceitável pelo poder político. A questão dos pagamentos em ordem foi mais para disfarçar porque o que interessa é o comportamento político que pode produzir notas negativas pela delação de conversas íntimas. Seria exagerado falar de terror de massas, mas os meios informáticos e de observação facial com inteligência artificial permitem a automatização invisível de um certo terror.
Nas grandes cidades assistiu-se à ascensão de uma nova classe média, já que, como escreveu Karl Marx, a grande indústria e os negócios necessitam de “capatazes” para controlar os trabalhadores que, atualmente, não é apenas isso, mas também técnicos para desenvolver, planear a produção, comercializar os produtos e contabilizar a produção e administradores do espaço público e político.
No Tibete e nas províncias orientais do Xinjiang, as populações tibetanas e muçulmanas Uigures sofrem uma erradicação total das suas crenças, línguas e costumes étnicos com igualmente a ocupação territorialmente crescente dos chineses da etnia dominante Han. Fala-se na existência de mais de um milhão de pessoas confinados em campos de reeducação cultural, linguista e étnica, sofrendo autênticas lavagens aos cérebros sob o pretexto de formação profissional. Sendo minorias insignificantes na gigantesca massa populacional chinesa não são toleradas como seres humanos normais. O poder político desconfia de toda gente e, principalmente, daqueles que resultaram e uma tradição secular ou milenar ligeiramente diferente da etnia Han. A relação de forças não permite fazer algo a favor das minorias e estão entregues ao poder como estiveram os judeus no nazismo alemão. Enfim, Não é por acaso que o homo sapiens sapiens não conviveu muito tempo com o homo erectus, apesar deste último ter ocupado grande parte do planeta durante cerca de 200 milhões de anos. No mal somos todos iguais, exceto uns pensadores que observam o nosso mundo de maneira diferente.
O regime político da China diz-se comunista, mas cuidado com alguém que o queira ser verdadeiramente. Terá a sorte de Bo Xilai, condenado a prisão perpétua por ter sido um excelente governador da região de Lianing e cultivou um maoismo moderno com música revolucionária nos parques e jardins e muita obra social feita que incluiu grandes bairros para as classes trabalhadoras. Sendo filho do marechal comandante do 13º exército chinês foi visto como extremamente perigoso, apesar da idade avançada do progenitor. Fizeram-lhe a folha e acusaram-no de ter mandado matar um cidadão britânico que pode ter morrido precisamente para o efeito.
Como se lê na biografia de Mao, a China não mudou radicalmente e os seus mandarins são os Princeling” ou membros do Partido com ascendência familiar no mesmo.
Estudos recentes mostram que mais de 95% dos automóveis fabricados na Europa têm peças proveniente da engenharia e trabalho português e quando não se trata de um componente inteiro há na generalidade partes metálicas e de plástico moldadas, estampadas ou embutidas com moldes fabricados pela notável indústria portuguesa de moldes, cujo elevado nível de engenharia é reconhecido mundialmente.
Desde os finais do séculos passado, que mais de 60 milhões de europeus conduzem as suas viaturas agarrados a volantes de fabrico nacional, produzidos pela empresa Couro Azul que há 80 anos atrás fabricava apenas calçado de couro, passando a fabricar vestuário e depois o revestimento de couro dos volantes , tendo começado com um primeiro contrato de 800 volantes por dia para o VW Golf III para ultrapassar depois os 3 mil diários. A mesma fábrica de Alcanena produz bancos. painéis interiores de portas, resvetimentos, material de insonorização, etc.
O maior fabricante português de componentes para automóveis é a Sodécia, uma empresa com 40 anos de idade e fabricas na Guarda e que produzem rodas dentadas e outros componentes para as caixas de velocidade fabricadas pela Renault em Cacia. A sua engenharia permitiu internacionalizar-se e a empresa tem três centros tecnológicos em Portugal para desenvolvimento de engenharia e 33 fábricas espalhadas pelo mundo.
outra das grandes fábricas é a Sunviauto Automativ que nasceu em 1969 em Vila Nova de Gaia, onde fabrica bancos para automóveis com 550 trabalhadores, sendo 93% da produção exportada.
Portugal exporta mais de 90% dos componentes e dos 346 mil automóveis fabricados no ano passado no nosso País, ou seja 282.142 ligeiros, principalmente na Auto Europa e 58.141 viaturas comerciais mais 5.405 pesados.
O ano em curso promete ser promissor porque está em curso um investimento de 300 milhões de euros para fabricar em Estarreja uma viatura de nome Grenadier, um 4x4 do tipo Land Rover Defender para uso militar e civil.
Portugal tem pois 245 empresas que produzem viaturas e componentes no valor de 11,5 mil milhões de euros anuais, exportando 9,4 mil milhões.
As fábricas estão espalhadas por todo o país desde Vila Real a Aveiro, passando por Castelo branceo, Portalegre, Guarda, Coimbra, Leiria, Viana do Castelo, Braga e Porto.
A maior fábrca de componentes automóveis é a da Bosch em Braga que emprega atualmente 3.945 trabalhadores e fatura mais de mil milhões de euros, exportando 100% da sua produção para clientes como a BMW, Ferrari, Volkswagen, Audi, Porsche, Honda, Renault, etc
A situação de Portugal em termos de geografia do comércio mundial é excelente por estar entre o giganteso mercado europeu de 450 milhões de habitantes e o americano de 300 milhões muito consumidor de automóveis. Além disso, Portugal possui bons portos de exportação e importação como Leixões, Lisboa, Setúbal e Sines que muitos portugueses gostariam que nao existissem, a avaliar pelos protestos contra as dragagens no Sado para o acesso ao porto de Setúbal.
Estas informações são conhecidas e têm origem nas associações patronais, mas não aparecem nos jornais nem nas televisões e rádios, principalmente na RTP/RDP, cuja direção de informação é tão inimiga da Pátria e de todos os portugueses que não quer publicar algo que mostre que Portugal não é um país atrasado e tem muita tecnologia nacional e bons trabalhadores nos mais diversos setores da produção.
O jornlixo da RTP/RDP deseja apenas noticiar algo de negativo e fala constantemente no abandono do interior da Pária quando grande parte das indústrias que trabalham para o setor automóvel está espalhada por todo o país, mas se uma pequena fábrica falir vêm com um vasto noticiário e colocam os trabalhadores a lamentarem-se quando toda a gente sabe que nada é eterno e também as empresas nascem, vivem e morrem um dia.
Em qualquer país a escória da população é aquela como o jornalixo dos chamado serviço público que odeia a Pátria e só quer denegrir tudo o que é feito em Portugal.
Portugal tem futuro, Portugal é uma nação com bons trabalhadores e muita engenharia. VIVA PORTUGAL, fora com os seus inimigos.
Dieter Dellinger: 21-02-2020
Dieter Dellinger - Indústria Portuguesa
Estudos recentes mostram que mais de 95% dos automóveis fabricados na Europa têm peças proveniente da engenharia e trabalho português e quando não se trata de um componente inteiro há na generalidade partes metálicas e de plástico moldadas, estampadas ou embutidas com moldes fabricados pela notável indústria portuguesa de moldes, cujo elevado nível de engenharia é reconhecido mundialmente.
Desde os finais do séculos passado, que mais de 60 milhões de europeus conduzem as suas viaturas agarrados a volantes de fabrico nacional, produzidos pela empresa Couro Azul que há 80 anos atrás fabricava apenas calçado de couro, passando a fabricar vestuário e depois o revestimento de couro dos volantes , tendo começado com um primeiro contrato de 800 volantes por dia para o VW Golf III para ultrapassar depois os 3 mil diários. A mesma fábrica de Alcanena produz bancos. painéis interiores de portas, resvetimentos, material de insonorização, etc.
O maior fabricante português de componentes para automóveis é a Sodécia, uma empresa com 40 anos de idade e fabricas na Guarda e que produzem rodas dentadas e outros componentes para as caixas de velocidade fabricadas pela Renault em Cacia. A sua engenharia permitiu internacionalizar-se e a empresa tem três centros tecnológicos em Portugal para desenvolvimento de engenharia e 33 fábricas espalhadas pelo mundo.
outra das grandes fábricas é a Sunviauto Automativ que nasceu em 1969 em Vila Nova de Gaia, onde fabrica bancos para automóveis com 550 trabalhadores, sendo 93% da produção exportada.
Portugal exporta mais de 90% dos componentes e dos 346 mil automóveis fabricados no ano passado no nosso País, ou seja 282.142 ligeiros, principalmente na Auto Europa e 58.141 viaturas comerciais mais 5.405 pesados.
O ano em curso promete ser promissor porque está em curso um investimento de 300 milhões de euros para fabricar em Estarreja uma viatura de nome Grenadier, um 4x4 do tipo Land Rover Defender para uso militar e civil.
Portugal tem pois 245 empresas que produzem viaturas e componentes no valor de 11,5 mil milhões de euros anuais, exportando 9,4 mil milhões.
As fábricas estão espalhadas por todo o país desde Vila Real a Aveiro, passando por Castelo branceo, Portalegre, Guarda, Coimbra, Leiria, Viana do Castelo, Braga e Porto.
A maior fábrca de componentes automóveis é a da Bosch em Braga que emprega atualmente 3.945 trabalhadores e fatura mais de mil milhões de euros, exportando 100% da sua produção para clientes como a BMW, Ferrari, Volkswagen, Audi, Porsche, Honda, Renault, etc
A situação de Portugal em termos de geografia do comércio mundial é excelente por estar entre o giganteso mercado europeu de 450 milhões de habitantes e o americano de 300 milhões muito consumidor de automóveis. Além disso, Portugal possui bons portos de exportação e importação como Leixões, Lisboa, Setúbal e Sines que muitos portugueses gostariam que nao existissem, a avaliar pelos protestos contra as dragagens no Sado para o acesso ao porto de Setúbal.
Estas informações são conhecidas e têm origem nas associações patronais, mas não aparecem nos jornais nem nas televisões e rádios, principalmente na RTP/RDP, cuja direção de informação é tão inimiga da Pátria e de todos os portugueses que não quer publicar algo que mostre que Portugal não é um país atrasado e tem muita tecnologia nacional e bons trabalhadores nos mais diversos setores da produção.
O jornlixo da RTP/RDP deseja apenas noticiar algo de negativo e fala constantemente no abandono do interior da Pária quando grande parte das indústrias que trabalham para o setor automóvel está espalhada por todo o país, mas se uma pequena fábrica falir vêm com um vasto noticiário e colocam os trabalhadores a lamentarem-se quando toda a gente sabe que nada é eterno e também as empresas nascem, vivem e morrem um dia.
Em qualquer país a escória da população é aquela como o jornalixo dos chamado serviço público que odeia a Pátria e só quer denegrir tudo o que é feito em Portugal.
Portugal tem futuro, Portugal é uma nação com bons trabalhadores e muita engenharia. VIVA PORTUGAL, fora com os seus inimigos.
21.02.2020
“Um quilo de azeite, dependendo do modo de produção, fixa entre 3,6 e 10,6 quilos de CO2”.
O olival ORDENADO é das culturas que gastam menos água e sequestra mais dióxido de carbono.
As raízes das oliveiras penetram profundamente no solo, podendo ir até aos seis metros, mas nas oliveiras pequenas não necessitam desse esforço porque são irrigadas com tubagem gota a gota subterrânea que não deixa a água subir à superfície e evaporar-se, podendo produzir mais carbono de boa qualidade para a alimentação humana sob a forma de azeitonas e azeite.
O PCP anda a fazer uma campanha no Alentejo e, em particular na zona de Beja, contra o olival intensivo., sem saber que além de gastar pouca água, o olival não consome muitos nutrientes NPK (azoto, fósforo e potássio), ou seja, umas colheres de sopa por árvore ao longo da sua vida útil.
O planeta não necessita apenas de reduzir a produção de CO2, mas de retirar o excesso que existe já na atmosfera e só há uma "máquina" capaz de fazer isso, as árvores de todo o tipo e principalmente as de crescimento rápido.
A árvores que mais despolui o ambiente é, sem dúvida, o eucalipto devido à rapidez do seu crescimento.
As folhas das árvores possuem grande quantidade de estomas da ordem das centenas por mm2 que são organismo celulares criados pela natureza para absorver o CO2 e transforma-lo em açúcares nos cloroplastos.
Um eucalipto pode absorver 6 toneladas de carbono (CO2) por ano.
Os carvalhos de crescimento muito lento e, entre eles, os sobreiros capturam menos carbono que as oliveiras intensivas e o eucalipto.
A sobrevivência da Humanidade na Terra depende da reflorestação orientada para a não combustão, incluindo-se aqui a penalização muito forte do fogo posto criminoso ou negligente.
Árvores para a produção de frutos como azeitonas amêndoas, laranjas, peras, maçãs, etc. e árvores para uso da madeira em construção que assim fixam o carbono opara sempre.
As cidades necessitam de se acomodarem à árvores, dado saber-se que numa cidade a temperatura do ar é cerca de 3,5 a 5ºC mais elevado que no campo aberto vizinho. Daí que a presença de parques com muitas árvores e ruas arborizadas como tem sido feito em Lisboa proporciona aos seus habitantes uma atmosfera mais saudável e um temperatura do ar ligeiramente mais baixa.
Na questão da Pobreza, o INE publicou História Estatística, isto é, dados de 2017 quando estamos à beira de 2020.
O cálculo da pobreza é feito com dados internos na relação entre os que têm mais e menos, o que quer dizer coisas muito diferentes entre países com diferentes Rendimentos Nacionais per Capita em Paridade de Poder de Compra.
Mas, Portugal com um Pib per capita em PPC de cerca de Eu 27.000,00 está abaixo de quase todos os países da Zona Euro, mas não é um país pobre - calculado no fim de 2018, devendo crescer este ano 1,9 a 2,1% - quando comparado com o resto do Mundo e, mesmo com nações da União como a Polónia, Roménia, Bulgária, etc. Este rendimento per capita é muito superior ao de grandes nações mundiais como a Rússia, China, Índia, Brasil, Indonésia, quase toda a América Latina, África e Ásia em geral com exceção do Japão.
A União Europeia definiu um indicador relativo à população em risco de pobreza ou exclusão social com base na Mediana que indicaria o valor médio entre a metade com rendimentos superiores e a que aufere menos, mas não revela qual o valor da Mediana nacional, pelo que não podemos ajuizar da veracidade dos dados publicados e de que é que o INE chama pobreza. Pobres seriam os que tenham rendimentos inferiores a 60% da Mediana. Os 60% do PIB em PPC nacional são 14.038,00 euros que é uma fronteira, não sendo riqueza nem pobreza.
O INE avançou agora dados provisórios para 2017, que apontam para quase 2,4 milhões de pessoas em situação de “risco de pobreza ou exclusão social” em Portugal. Este indicador não reflecte apenas a pobreza monetária, calculada em função dos rendimentos das famílias. Conjuga isso com o conceito de “privação material” (medido, por exemplo, pela incapacidade de pagar a tempo e horas rendas e outras despesas, ou pela incapacidade de ter uma refeição de carne, peixe ou equivalente, de dois em dois dias) e com o conceito de “intensidade laboral per capita muito reduzida”.
Esta privação material está relacionada com a taxa de exploração capitalista que priveligia o salário mínimo e só agora é que as empresas começam a estar obrigadas a pagar mais por pessoas capazes, dado que com a queda do desemprego, o chamado exército de reserva capitalista excluiu os técnicos e pessoas com formação superior ou boas capacidades organizativas, comerciais, artísticas, etc. que terão de ser muito mais bem pagas. Por isso, a situação em 2019 e 2020 deverá ser bem diferente da verificada em 2017.
Neste momento, está em situação de “pobreza e exclusão” 23,3% da população. Eram 25,1% em 2016, 26,6 em 2015, 27,5% em 2014.
Contudo, o indicador do INE não reflete uma prestação fundamental que é a casa social que na maior parte dos casos corresponde ao pagamento de uma renda inferior em 500 a 700 euros o seu valor natural ou 6.000 e 8.400 anuais, permitindo contabilizar como rendimento.
O INE o Pordata não permitem ajuizar o verdadeiro valor da pobreza em paridade de poder de compra porque trabalham com números nominais e tenta compará-los com dados estrangeiros igualmente nominais.
Podemos dizer que o Euro, sendo igual nos países membros, não tem o mesmo valor em todos os países, dado comprar-se muito mais em Portugal com 100 Euros do que na Alemanha, Suécia, etc.
Saliente-se, a título de exemplo, que para entrar numa praia no norte da Alemanha é preciso pagar à hora um dado valor que é eu chamaria praímetro.
Na Alemanha pode quase não haver pobreza, mas há fortunas astronómicas como a de duas famílias que possuem a maioria do capital do grupo VW, Skoda, Seat, Rolls Royce, ec. ou um irmão e uma irmã maioritários na BMW, Mini e dúzias de outras fábricas dos mais diversos artigos. Essas famílias recebem em dividendos quase um Euromilhões por ano. No oposto, muita gente ganha valores minímos de 1.500 a 2.000 euros nominais.
Para além disso, faz-se uso do Coeficiene de Gini que melhorou muito, mas diz pouco porque determina entre 0 e 100 qual a maior ou menor igualdade de rendimentos entre os portugueses sem conhecer os valores escondidos e reais.
A situação financeira dos portugueses melhorou bastante sem induzir uma inflação generalizada. Apenas na habitação é que registamos uma certa inflação, apesar do País possuir cerca de 6 milhões de fogos e os nascimentos serem muito inferiores aos óbitos. Assim, no ano passado faleceram 115 mil pessoas e nasceram 87 mil crianças que foi já um aumento nítido relativamente a anos anteriores. Mas com mais idosos há mais óbitos.
Portugal ainda é um dos países mais desiguais da União Europeia (UE), mas o coeficiente de Gini, que reflecte as diferenças de rendimentos, está abaixo do que existia em 2009, ano em que a crise financeira entrou no país. Portugal nunca registou um valor tão baixo desde que começou a usar este indicador, em 1994.
Este é o aspecto que mais chama a atenção de Carlos Farinha Rodrigues, coordenador científico do Observatório das Desigualdades do CIES-IUL, quando se lhe pede que olhe para o último Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, divulgado ontem pelo INE.
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O coeficiente de Gini mede o quão desigual é a distribuição de rendimentos entre as pessoas, numa escala entre o mínimo de 0 e o máximo de 100. Quanto mais perto do zero, menos desigual.
Aquele indicador começou a baixar em 2004. A tendência manteve-se até 2009. Nesse período, passou de 38,8 para 33,7. Mesmo assim, Portugal continuava a ser um dos países da UE com distribuição de rendimentos mais desigual. Dividia então o terceiro lugar com Espanha. Pior, só a Lituânia e a Letónia.
A partir de 2009 a situação agravou-se, atingindo-se em 2013 os 34,5. No ano seguinte já houve redução (34). A tendência continuou em 2015 (33,9) e acentuou-se em 2016 (33,5). O país, porém, permanecia um dos mais desiguais da União. Já fica abaixo de Bulgária, Lituânia, Roménia, Espanha e Letónia.
O especialista em pobreza e desigualdade enfatiza a queda de outros indicadores. As crianças foram o grupo etário mais afectado pela chamada crise da dívida. E a taxa de risco de pobreza de menores de 18 anos alcançou em 2016 os 20,7%, quando ainda no ano anterior era 22,4. É, diz Farinha Rodrigues, o valor mais baixo de sempre. O mais próximo que esteve disso foi 20,8%, em 2005.
A taxa de risco de pobreza, de resto, baixou para todos os grupos etários entre 2015 e 2016. Na população idosa passou de 18,3 para 17%. E na população adulta em idade activa de 18,2% para 18,1%. A grande excepção é protagonizada pelos desempregados (passou de 42% para 44,8%).
Farinha Rodrigues atribui a quebra da pobreza à descida da taxa de desemprego, que recuou para os valores pré-crise, mas também à reposição dos rendimentos das famílias. Essa reposição está a ser feita, muito por via das transferências sociais, de forma gradual. Subsistem, contudo, os baixos salários e a precariedade. Mantém-se nos 11% a taxa de trabalhadores pobres.
Seria um SUSTO Enorme para a Pátria
Monte Negro tem Razão
quando diz que António Costa não é um político reformista e está contra as reformas da extrema direita PPD/Chega/CDS que são:
1) Privatizar a Segurança Social., fazendo com que os descontos para as reformas sejam entregues a fundos privados e, enquanto isso se verifica, o Estado não pode deixar de pagar as atuais reformas e até as das pessoas que se vão reformar dentro de um certo número de anos que ao passarem para fundos privados terá o Estado de entregar os descontos já feitos a esses fundos, o que significa um ENORME AUMENTO DE IMPOSTOS, pois as atuais reformas são pagas pelos atuais descontos e fica sempre um saldo positivo e que acumulou mais de 3 mil milhões de euros. Além disso, 2% do IRC vai para o fundo das reformas.
2) Privatizar a CGD no todo ou em parte que seria entregar o que resta do sistema financeiro português a estrangeiros, dado que o capital português deve ser insuficiente e está no estrangeiro.
3) Privatizar a saúde, transformando o Serviço Nacional de Saúde numa espécie de seguro de saúde. Só que não há capital nacional para privados comprarem os cento e muitos hospitais e as centenas de centros de saúde. Por isso, o sistema hospitalar e de saúde seria entregue a privados de graça ou a troco de rendas baixas.
4) Privatizar o sistema escolar, entregando as escolas a privados e o Estado pagaria por aluno o mesmo que gasta atualmente na escola pública.
5) Privatizar a CP depois de equipada com novos comboios por via de concessões como a Fertágus em que os comboios e a linha são da CP e Rede de Infraestruturas.
6) Privatizar o Metro de Lisboa e o do Porto, apesar do elevado custo das linhas e tuneis não permitirem a sua aquisição por privados nem o aluguel a uma renda não exorbitante.
7) Privatizar a Carris e todas as empresas de transporte rodoviário do Estado ou das autarquias.
8) Privatizar o que resta da Eletricidade e toda a captação e distribuição de água.
9) Privatizar todo o saneamento básico, entregando ao capital as ETARES, condutas de esgotos, etc.
10) Privatizar grande parte do Governo, reduzindo o número de ministros e secretários de Estado e entregando todos os estudos e elaboração de leis e regulamentos a grandes escritórios de advogados e consultoria económica que comem milhões por esses trabalhos.
Enfim, PRIVATIZAR tudo a PATACOS para que a Democracia Portuguesa seja praticamente SIMBÓLICA.
Eles começaram e se não tivessem sido corridos do Governo já teriam privatizado muita coisa.
Dados do 1º Semestre de 2019
VALORIZAÇÃO SALARIAL +9,2% foi o aumento do rendimento médio mensal líquido da população empregada por conta de outrem desde o início da legislatura.
CRESCIMENTO ECONÓMICO +1,8% PIB no 2º trimestre de 2019. Consolida-se a trajetória de convergência iniciada em 2017, com o crescimento a manter-se apesar da conjuntura externa adversa.
INVESTIMENTO +20% foi quanto cresceu o investimento no 1º trimestre de 2019 face ao 4º trimestre de 2015, um crescimento bem superior ao registado na Zona Euro ou na UE, +11% no mesmo período.
EMPREGO +350 mil empregos criados desde dezembro de 2015. Criados em vários setores da economia, desde a educação e atividades de saúde e apoio social (+71 mil), ao alojamento e restauração (+68 mil), à indústria (+56 mil) e transportes e armazenagem (+42 mil).
MENOR PRECARIEDADE +320 mil contratos sem termo nesta legislatura, o que corresponde a 92% da variação de empregos por conta de outrem . No último ano, a contratação colectiva atingiu uma cobertura potencial de mais de 1,1 milhões de trabalhadores (+98% face a 2015).
TAXA DE DESEMPREGO 6,3% Portugal é o quarto país da Zona Euro em que o desemprego mais baixou. O desemprego registado desceu em todos os setores e regiões, atingindo o valor mais baixo desde 1991.
TAXA DE RISCO DE POBREZA 17,3% apesar de elevada é a taxa mais baixa de que há registo. Fruto da política de recuperação de rendimentos, de 2015 até 2017, a taxa de risco de pobreza cai de 10,9% para 9,7% para os empregados, e até 2018 382 mil pessoas saíram da situação de privação material severa.
SALDO MIGRATÓRIO 11.570 superando, mas em positivo, o valor negativo do saldo em 2015. Este resulta quer do aumento da imigração (+44%, face a 2015) como da redução da emigração (-22% face a 2015)
SUCESSO ESCOLAR 91,8% no conjunto do Ensino Básico e Secundário, mais 2,0 pontos percentuais que em 2015 I
INVESTIGAÇÃO & DESENVOLVIMENTO +23,2% Três anos consecutivos de crescimento, atingindo 1,37% do PIB. I&D cresceu 35% nas empresas, refletindo a aposta na inovação e no interface da ciência com o tecido empresarial.
EMPREGO CIENTÍFICO +1,5 investigadores por cada mil ativos, atingindo um valor de 8,9 em 2018. O número de investigadores em empresas cresceu 35%. O Estímulo ao Emprego Científico já ultrapassou a sua meta de 5000 contratações.
MAIS RECURSOS HUMANOS NO SNS +10.800 profissionais de saúde há hoje mais 9% de profissionais que em 2015
O Nogueira da FERNPROF não percebeu que a ele se deve a grande derrota do PCP nas últimas eleições.
Os contribuintes sabem que toda a justiça salarial e tudo o que deve ser feito de muito bom é pago por eles, sai do seu bolso como injustiça financeira. Por isso, António Costa não teve medo em o enfrentar e dizer não ao regresso a um passado crítico.
Agora, o Nogueira anda a fazer campanha por causa da falta de professores de informática e geografia, duas licenciaturas que permitem obter empregos a fazer coisas e a evoluir no conhecimento, ao contrário do ensino de crianças, as quais merecem esses e outros conhecimentos, mas não se pode obrigar um geografo que trabalhe para o Google Map a ir ensinar na escola A ou B ou o informático deixar de fazer programas para ensinar as bases da informática.
Nogueira anda a dizer que há 2 mil horários sem alunos. É grave, mas estatisticamente o que é?
O Estado Português possui 5.900 escolas frequentadas em 2018 por 1.617.570 alunos em 80.978 turmas com 404.300 horários ou disciplinas. Isto do ensino não superior nem politécnico porque aí há mais de 350 mil alunos.
A falta de professores para 2 mil horários representa 0,5% do total dos horários. É grave e quase dramático para os visados.
Mas quem é a pessoa no Mundo que conhece apenas 0,5% de algo menos bom, acidental ou errado. Geralmente erramos em tudo o que fazemos durante a vida numa percentagem superior ou, simplesmente, não acertamos.
A percentagem de perdas eleitorais do partido do Nogueira foi superior a 0,5% e se tivesse sido só isso, Jerónimo de Sousa e Nogueira cantavam vitória.
Os pequenos partidos que não conseguem eleger deputados em pequenos círculos eleitorais dão uma vitória acrescida aos grandes. Apenas nos grandes círculos como Lisboa, Porto, etc. é que partidos com menos de 10% de votos podem eleger deputados, apesar do método de Hond favorecer o último da divisão.
O Rui Rio quer reduzir o número de deputados para 180 (permitido pela Constituição) e dividir os grandes círculos em outros mais pequenos, o que favorecia ainda mais o primeiro partido e, eventualmente, o segundo mais votado. Seria um atentado aos direitos humanos. O PS que poderia ser o mais favorecido rejeita o desaparecimento dos pequenos e novos partidos. A democracia é também criar novos partidos e apresentar novas ideias.
O motorista do Maserati, Pardal, depois de ouvir o PM António Costa dizer que é um absurdo fazer uma greve em agosto de 2019 para uma reivindicação salarial para 2021 e 2012, aumentou a fasquia e agora quer negociar um acordo coletivo de trabalho até 2026.
Se o PM falar mais, o dito motorista de Maserati ainda vai querer discutir os salários até 2050 ou mais.
A ANTRAM propõe um aumento de cerca de 300 euros em janeiro de 2020 no salário base ao qual o sindicato quer mais uns adicionais e um adicional para o trabalho de carga e descarga que é ligar a mangueira do tanque de combustível à abertura de enchimento do depósito da bamba de gasolina.
O homem do Maserati não fala em dinheiro para isso, mas diz que os motoristas não devem fazer esse trabalham. Geralmente são ajudados pelo pessoal da bomba de gasolina, mas no camião mexem eles e controlam se o combustível não fica a derramar por má manipulação. É que há muitas marcas de camiões tanques e seria perigoso que qualquer leigo fizesse a ligação. Por isso, o motorista do Maserati não fala em dinheiro, mas refere-se claramente a isso.
Para além disso, fala-se em ajudas de custos e diárias por viagem sem referir verdadeiramente quanto se quer. É nítido que o objetivo é fazer GREVE para criar uma situação de caos nos abastecimentos e, como tal, tornar as eleições numa fraude, culpando o governo por as duas partes privadas não chegarem a acordo.
Anda não se sabe ao certo se a greve será dos 50 mil motoristas de todas as cargas ou, apenas, dos menos de 1.000 motoristas de materiais perigosos, entre os quais se contam uns 750 a transportar combustíveis e que são os que podem paralisar o País e causar um caos do tipo Chile antes de Pinochet ou Venezuela, tanto mais que reparei que os supermercados não estão a encher as suas prateleiras mais do que o habitual.
Também os donos do Pingo Doce e do Continente têm interesse na greve. Espero que o dono dos minipreços Dia e dos muitos hipermarchais não tenham o mesmo interesse, já que neste último caso as lojas têm um só dono franchisado ao grupo e esse pode transportar mercadorias numa carrinha ou num pequeno camião alugado.
O Pardal do Maserati tem de comum com os motoristas dos grandes camiões tanques apenas facto de o seu carro custar um pouco mais que a viatura com atrelado de transporte de combustível, isto é, uns cerca de 180 mil euros, mas parece que ele utiliza-o no sistema de “leasing” a 2.500 euros mensais, estando atualmente com prestações atrasadas.
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