O Ministério das Finanças e da Administração Pública (MFAP) emitiu um desmentido categórico sobre uma notícia divulgada este sábado na imprensa, segundo a qual os salários do Executivo sobem 6,1%.
O jornal Correio da Manhã afirma, num artigo parcialmente reproduzido pelo Diário Digital, que «os salários nos ministérios vão subir 6,1% em 2007», quatro vezes superior ao aumento de 1,5%, proposto pelo Governo para a Função Pública.
Reagindo à notícia, a assessoria de imprensa do MFAP nega «categoricamente» que assim seja, e explica que os «vencimentos dos ministros são iguais para todos e estão tabelados por lei, pelo que para 2007 o seu aumento será idêntico ao que vier a ser fixado para a função pública.
De acordo com o que está estatuído na lei, prossegue a nota das Finanças, a remuneração do primeiro-ministro não pode exceder os 75% do ordenado do Presidente da República e a dos ministros não poderá superar os 70% desse limite.
Neste cenário e face ao contexto de «forte rigor que [o Governo] tem seguido no que respeita às contas públicas, que motiva a proposta de aumento de 1,5% para os salários da Função Pública, nunca poderia o Governo admitir que os ordenados dos membros do Executivo fossem superiores a esse patamar», conclui o comunicado. FIM DE CITAÇÂO.
Pessoalmente sei que em todos os jornais têm à sua disposição os números de telemóveis dos assessores de imprensa dos ministérios e do gabinete do primeiro ministro. A qualquer momento, todo e qualquer jornalista pode telefonar a um assessor de imprensa do Ministério das Finanças, por exemplo, e pedir a confirmação ou não de uma dada notícia.
A mentira propalada pelo Diário Digital foi propositada, pois mais de uma dezena de assessores de imprensa podiam tê-la desmentido, além de que as mais de 250 páginas do Orçamento de Estado para 2007 estão acessíveis a qualquer pessoa pela Net, basta escrever o título no Sapo e aparece
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