O Sr. Salgueiro - Presidente da Associação dos Bancos - acusou o Engenheiro Pinto de Sousa de ser um peronista.
Que grande elogio. Não porque o peronismo fosse algo de bom, mas por mostrar a RAIVA dos bancos às recentes medidas tomadas pelo Governo. Medidas que NINGUÉM tinha tido a CORAGEM de as tomar.
Também a RAIVA do Sr. Jardim é um elogio ao engenheiro, pois, pela primeira vez, alguém disse BASTA ao energúmeno da Madeira.
Dizem que o PCP ficou muito aborrecido pois perdeu um "cavalo de batalha".
O pequeno Marques Mendes saiu em defesa do soba insular acusou Pinto de Sousa de ser cobarde por não ter ido a Felgueiras acusar a Felgueiras, esquecendo que a senhora foi corrida do PS e não foi a candidata do PS às últimas eleições autárquicas, pelo que o engenheiro nada tem que se meter com assuntos que estão em justiça e com as relações entre a senhora e o seu eleitorado que a elegeu, apesar das acusações que pendem sobre ela e a sua fuga e regresso do Brasil . E a lei das Finanças Locais aplica-se a todas as autarquias e também a Felgueiras; porque não, enquando o Mendes queria encolher as depesas do Estado e continuar a alargar as despesas da Madeira, como se o Governo regional não fosse também Estado.
Recordação: Muita gente esquece-se da Lei Nº 52-A/2005 publicada em Outubro de 2005 que acabou com todas as pensões vitalícias dos detentores de cargos públicos que até a esse mês do ano passado não tivessem completado 12 anos de serviço. Os vencimentos dos detentores de cargos púbicos passaram a ser abrangidos normalmente pela caixa Geral de Aposentações ou Centro Nacional de Pensões, contando como quaisquer outros salários.
A Constituição impede a retroactividade das leis, pelo que quem estava já a usufruir ou em condições de usufruir de uma regalia que os governos anteriores aplicaram não pode ver essa regalia ser retirada.
Por isso, há 382 beneficiários da lei anterior que auferem pensões vitalícias que prefazem uma média mensal de 1.428,57 Euros. A Lei 52-A/2005 acabou também com a acumulação de vencimentos e destes com pensões, excepto a terça parte e delimitou perfeitamente os vencimentos dos detentores de cargos públicos em percentagem do vencimento do PR. Ninguém criticou esses vencimentos porque não são excessivaente altos.
Ainda antes de ontem, o Ministro das Finanças declarou que auferia de um vencimento líquido com todas as ajudas de custo de 4.800 Euros mensais e que era menos de metade do que ganhava antes. Claro, os grandes economistas e juristas não vão para o governo ganhar dinheiro, mas sim com a paixão de resolver os problemas da Pátria; algo que, para muita gente, não há dinheiro que pague. Vale mais que a maior das fortunas do País.
O Sr. Salgueira não notou que todos os partidos, incluindo o seu, o PSD, e o CDS, acusavam o Governo de ir ao bolso dos mais pobres e deixar a banca ganhar milhões. Agora, chegou também a vez da banca e pondo a máquina fiscal a funcionar, esta vai a toda a parte. E não é verdade que as medidas do Governo se destinem só à banca, como mente o Salgueiro, mas sim a todas as empresas, até porque as habilidades da banca para desviar lucros passava por empresas de todos os ramos de actividade.
Se o Sr. Salgueiro se metesse num táxi e falasse de política com o condutor, a principal coisa que ouvia é qe o Governo só tira ás classes médias e deixa os bancos e grandes capitalistas ganharem o que querem.
Enfim, as medidas do Governo afectaram toda a gente e algumas com injustiça. Por exemplo, os reformados privados estão ver as suas reformas descerem por terem de pagar o IRS igual aos activos, quando as suas reformas são apenas 80% de um salário de referência que é a média dos melhores dez anos dos últimos quinze e agora até são mais anos até chegar à média de toda a vida.
Enquanto os Funcionários Públicos recebem uma reforma igual ao último salário sem o desconto de 11%, tendo sido introduzido um desconto de 5 ou 6% para ADSE. Não se justifica que um reformado do Estado receba mais de reforma que o salário que tinha e, ainda por cima, pague metade do IRS. O reformado não tem despesas de deslocação, apenas despesas de lazer se não souber fazer qualquer trabalho útil a qualquer entidade pública ou privada.
Enfim, Sócrates é um Homem com CORAGEM para tirar a todos alguma coisa, a fim de que os sacrifícios seja minimizados para cada um.
O Sr. Silva assiste ATÓNITO ao que nunca teve a CORAGEM de fazer como assistem com RAIVA e ADMIRAÇÃO todos os oposicionistas, incluindo dezenas de milhares de militantes do PS que não foram chamados para quaquer função.
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