O objetivo militar das forças israelitas é a destruição de mais de 40 tuneis que atravessam a fronteira entre a região de Gaza e Israel sem que a abertura final esteja aberta, mas pode sê-lo como já foi e permitir a penetração de militares do Hamas com fardas do exército israelita para fazerem ataques de surpresa e, principalmente, sequestrarem israelitas.
O próprio Hamas declarou há tempos uma vitória neste tipo de combate e agora outra com a captura de um capitão israelita.
Mas, há vozes críticas que dizem que a construção desses tuneis seria fácil de detetar com geo-radares e sensores de ruídos. Outras vozes dizem que os radares não detetam as obras por serem feitas demasiado próximo da superfície, mas isso facilitaria a deteção dos sons. Com pequenas perfurações e instalação de microfones aperfeiçoados acredito que os israelitas poderiam ter destruído os tuneis logo que cheguem ao território israelita. Se é possível encontrar poços de petróleo e aquíferos a grandes profundidades porque não detém esses tuneis. Até com a colocação de minas a diversas profundidades ao longo da fronteira, a construção dos tuneis tornar-se-ia impossível. Ao certo não sei, dado que os porta-vozes de ambos os lados contradizem-se continuamente.
Do lado de Gaza é difícil ver a obra porque começam debaixo de edifícios em garagens já construídas para o efeito e parece que são esses edifícios que têm sido bombardeados.
Enfim, é uma guerra assimétrica em que o Hamas está disposto a tudo e já lançou mais de 3 mil rockets contra Israel sem que um único atingisse uma zona vital da cidade de Haifa ou das urbanizações instaladas entre essa cidade e a fronteira de Gaza à beira mar. O sistema anti-rocket e anti-míssil israelita tem destruído mais de 90% dos rockets dirigidos contra zonas habitadas e de tal modo que as pessoas que estão nas praias frente a Haifa nem se preocupam em sair delas ou do seu banho porque não acreditam que os rockets palestinos as podem atingir. Para interior leste de Gaza, o território israelita é muito árido com poucas habitações e apenas uma estrada que liga Haifa ao porto de Eilat no Golfo de Akaba.
Nem o Hamas está disposto a cessar os disparos nem os israelitas querem deixar de retaliar com uma violência extrema.
O Hamas não percebeu que está fornecer uma verdadeira “mina de ouro” a Israel, pois a prova que o seu sistema funcional vai permitir a sua exportação para dezenas ou centenas de países com lucros imensos. Um economista israelita declarou que dentro de dois anos o Pib israelita pode duplicar com essas exportações, a não ser que os israelitas prefiram guardar os seus segredos para não acabarem nas mãos do Hamas ou outros inimigos de Israel que já não são muitos porque Sírios, Iraquianos e outros estão cada mais entretidos a matarem-se uns aos outros e com isso a destruir os seus arsenais sem possuírem verbas para os substituir.
Hoje em dia, americanos, japoneses, israelitas e outras nações estão altamente empenhadas no desenvolvimento de foguetes capazes de destruírem mísseis e rockets e, segundo os israelitas, até granadas de morteiros e balas de canhão. O Mundo volta de nova ao predomínio da defesa como há um século atrás na I. Guerra Mundial que levou à morte de milhões de soldados incapazes de resistirem aos tiros de metralhadoras e de artilharia.
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