A vitória do Syriza foi a derrota da Merkel e da ameaça germânica explicitada hoje pelo presidente do Banco Federal (Bundesbank).
A solução para a dívida grega e de outros países, incluindo Portugal, é extremamente fácil, basta ter a coragem para a impor a todos os países.
O BCE propõe-se emitir moeda, ou seja, 60 mil milhões de euros mensais durante ano e meio para comprar títulos de dívida pública e privada a bancos e fundos, injetando assim liquidez nos mercados com dinheiro feito a partir do nada.
Se a moeda da compra é pura emissão da zona euro, esta deve pertencer a todos e não se justifica que o credores paguem juros ao BCE, os quais reverteriam para os Estados sob a forma de participação nos lucros em função da sua percentagem no capital do BCE que pode não ser igual à participação na soma das dívidas de todos os países da zona euro. As próprias amortizações da dívida comprada pelo BCE revertem para o BP como participação no lucro do BCE e o BP pode com esse dinheiro adquirir dívida velha ou nova do Estado Português, já que o banco central português não é propriedade do Sr. Costa. Todo o lucro de uma emissão de moeda e lucro do bancos centrais dos países da zona eur.
Assim, nada mais fácil que reduzir os juros a 0% e criar uma moratória para as economias crescerem durante 5 a 10 anos e depois retomar a liquidez, obrigando o Estados a comprarem (pagar) essas dívidas isentas de juros em função do crescimento das respetivas economias e de uma eventual inflação superior a 3% ao ano.
Os países credores serão ressarcidos dos seus créditos por serem adquiridos pelo BCE, não podendo dizer às suas populações que vão pagar dívidas de outros países. O medo de inflação não é grande porque verificamos este fenómeno incompreensível em termos macroeconómicos: inflação zero ou negativa com queda do valor do euro. A razão é que a zona euro é demasiado grande e a deflação anula a expetativa de crescimento económico, logo de lucros ou juros sobre capitais oriundos de fora.
Contudo, pode ser imposta a condição de o défice estrutural, sem juros, ser de 0%, salvo condições extraordinárias.
A União Europeu deverá manter o seu orçamento para subsidiar políticas de crescimento económico que não sejam só de obra pública.
Continuar empenhado na desvalorização relativa do euro para tornar as importações oriundas de países exteriores à zona euro mais caras e, como tal, menos competitivas relativamente às produções locais e as exportações mais atrativas aos compradores do exterior.
Para os países que estão fora da zona euro e ligados a uma serpente monetária com o euro, deverá também ser encontrada uma solução compensatória e, de preferência, convidá-los a entrarem no euro o que iria reduzir o peso de uma Alemanha excessivamente fundamentalista em termos económicos.
Os franceses da Vinci/ANA não querem respeitar o contrato firmado com o Estado Português de que se comprometisam a iniciar a construção de um novo aeroporto logo que o número de passageiros de Portela se aproximasse dos 22 milhões. Apesar de se estar nessa situação não querem novo aeroporto e nem sequer aproveitar as pistas de Montijo para as "low cost". Querem é aumentar o risco de acidente, fechando uma das pistas.
Em avaliação está o fecho da pista 17/35, para aumentar a capacidade de parqueamento e aí estacionar aviões, nomeadamente os A-350 que a TAP espera receber durante 2015, passando o aeroporto a operar apenas com a pista 03/21. O estudo foi pedido pela ANA – Aeroportos de Portugal, comprada no ano passado pelo grupo francês Vinci.
O grupo de trabalho é coordenado pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), do qual fazem parte a própria ANA/Vinci, a NAV – Portugal (controladores aéreos), o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos, a Força Aérea Portuguesa, a TAP e a Associação Portuguesa dos Pilotos de Linha Aérea (APPLA).
“Não é destruindo uma pista que está feita, não é relegando um aeroporto para fora da recomendação do manual 14 da ICAO [Organização Internacional da Aviação Civil] e não é aumentando o rico operacional em Lisboa em 25% das alturas do ano que se vai resolver o problema”, alertou hoje o presidente da APPLA, em declarações à agência Lusa.
Miguel Silveira diz-se “preocupado” com a possibilidade de uma das duas pistas do Aeroporto da Portela vir a ser desativada, o que, segundo o responsável, além de diminuir substancialmente a segurança de todos os intervenientes, abre a porta a que o principal aeroporto do país fique com reputação “duvidosa” no exterior.
“Atendendo a que pelo menos 25% dos ventos ao longo do ano não estão alinhados com a pista 03/21, mas sim com a pista 17/35, sendo estes ventos extremamente problemáticos devido à orientação e intensidade, se a pista 17/35 for fechada o Aeroporto de Lisboa deixa de cumprir com a recomendação da ICAO”, sublinha o também piloto, acrescentado que a Vinci “não deve ter ponderado bem” esta situação.
O presidente da associação dos pilotos reconhece o “problema de haver uma grande limitação” de espaço no aeroporto para estacionar os A-350, tendo em conta que a sua envergadura é superior, em cerca de cinco metros, às dos atuais A-330 e A-340.
Miguel Silveira entendde que a permanência de várias companhias aéreas de baixo custo (`low-cost´) no Aeroporto da Portela só veio agravar o problema da falta de espaço.
“Se as `low-cost´ não ocupassem o Aeroporto de Lisboa e ocupassem outros aeroportos, como se faz em quase todas as capitais europeias e mundiais, este problema [falta de espaço] já não se colocava”, salientou o responsável pela APPLA.
Morreu hoje, 10.01.2015, o montador de andaimes de 48 anos de idade que terá sido o primeiro infetado pela legionella quando trabalhava na fábrica Adubos de Portugal, ex-Quimigal, vendida a capitais espanhóis. Foi assim a 13ª vítima mortal do surto iniciado na chaminés da referida fábrica por negligência dolosa. O homem em questão estava hospitalizado há meses. Ao todo 375 pessoas foram infetadas e muitas ficaram com sequelas graves para toda a vida.
O que faz a magistratura, a Procuradoria Geral da República, o Ministério Público, o Rosário e o Carlos? Nada.
Só lhes interessa o que veio hoje no Expresso. A razão porque Sócrates terá recebido da mãe mais de 400 mil euros e não terá devolvido ao amigo Carlos Santos Silva o dinheiro que lhe emprestou.
Quanto custa a vida de um pai de família sem indemnização nem seguro que deixa uma mulher sem reforma de viuvez e filhos ao desamparo? E a de 12 outras vítimas mortais mais 362 infetados? Para o juiz Carlos Alexandre, esse homem vale Zero tal como as restantes vítimas, porque o que interessa é saber se o dinheiro do Carlos Silva é no todo ou em parte do José Sócrates, ou seja, se Carlos Silva trabalhou com a sua equipe de engenheiros e arquitetos nos gigantescos projetos da Venezuela, Brasil, Angola, etc. de graça.
Até agora não consta que os administradores da fábrica tenha sido inquiridos pela PGR e haja alguém constituído arguido ou apenas preso preventivo.
Estarão ainda em Portugal? Haverá algum documento que prove a sua negligência dolosa? Provavelmente não porque tudo terá sido destruído. As 13 provas priuncipais estão enterradas e a magistratura não quer saber delas.
Em França 12 jornalistas foram assassinados e todo o Mundo se levantou numa raiva inaudita.
Em Portugal, morreram 13 inocentes e ninguém protesta. Nenhum sindicato organizou uma manifestão de protesto.
Pois protesto eu contra a magistratura que voltou as costas ao crime da Adubos de Portugal e não dá valor à vida humana.
Só querem saber o que fez Sócrates com os 400 mil euros recebidos da mãe dele como se isso dissesse respeito a magistrados ou a jornalistas.
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