Segundo o jornal "Negócios" de hoje, a compra da TAP por 10 "reis" passa pela renegociação já prometida da dívida da TAP à CGD, BCP (ambos dos contribuintes portugueses) mais o Deutsche Bank e o BIC.
A dívida bancária é de 646,7 milhões, 515,9 milhões dos quais com prazo de pagamento inferior a um ano.
Os bancos podem exigir o pagamento imediato da dívida e os dois maiores credores são a CGD e o BCP, isto na base da cláusula da mudança de controlo do acionista. O novo dono da TAP está nas mãos do Estado através da CGD/BCP, pelo que para mudar a situação deverá ter combinado umas prendas muitos especiais para Passos/Portas/Pires e o outro gajo ou negociou novos empréstimos dom outros bancos e tud indica que o endividamento vai continuar porque a entrada de capital que será feita em dois anos não cobre a totalidade da dívida. Talvez sirva apenas para as dívidas não bancárias de fornecedores.
Os credores estrangeiros, minoritários em valor de dívida, estão dispostos a fazer o que a CGD/BCP decidirem, pelo que se o assunto não estiver resolvido até às eleições, o novo governo pode fazer com que a CGD e o BCP exijam o pagamento imediato da dívida ou a sua transformação em ações da empresa. Era o que o Governo deveria ter feito. Ir com a TAP à bolsa, transformar a dívida a portugueses em capital e vender títulos sem perder a maioria do capital.
A Cofina, empresa proprietária dos pasquins "Correio da Manhã", Revista Sábado, Jornal de Negócios, etc. tem as suas ações cotadas a 55 cêntimos, o que significa que para os portugueses, a empresa não vale nada. O negócio de atacar o ex-PM Sócrates e servir de porta voz do Rosário e do Carlos é financeiramente ruinoso e levará a Cofina à falência.
A principal fonte de rendimento do CM é a publicidade da prostituição.
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