A pergunta colocada em muitos jornais alemães, ingleses, franceses e de outros países é se 2016 não será o ano do enterro da Europa ou sua ida para cuidados intensivos sem saída.
Um Europa baseada no castigo e na ausência de solidariedade entre si e comandada por uma senhora doida de todo, a Merkel, que a dada altura disse que a europa aceitava todos os refugiados e em onze meses entraram em seis países 1,55 milhões de refugiados, estando outros tantos <à espera de poderem sair dos campos de refugiados da Turquia, Líbano, Jordânia, Grécia e Itália.
Quando o problema era só dos gregos, diretamente castigados com medidas de austeridade paranoicas impostas pela Alemanha e troika (FMI inclusive) e dos italianos, a louca de Berlim mostrava-se muito solidária. Agora não sabe o que fazer com tanta gente a entrar-lhe pela porta.
A indústria e agricultura alemãs bem precisam de mão de obra barata, mas a austeridade reduziu o poder de compra de 500 milhões de europeus e indiretamente o de 2 a 3 mil milhões de asiáticos chineses, indianos, indonésios, etc.
A Europa da Merkel deu a entender à China que tudo poderia ser vendido aqui e agora estão aflitos com excessos de produção e poluição. Em Beijing não se pode respirar porque o Estado comunista chinês foi mais ganancioso que qualquer capitalismo e permitiu a instalação de um excesso de produção (fábricas) sem criar um mercado interno adequado à sua gigantesca população.e sem um planeamento que evitasse a excessiva concentração de indústrias e trânsito automóvel em torno de três a quatro cidades.
O futuro pode ser a desagregação da Europa ou a sua transformação numa espécie de EFTA sem poderes excessivos entregues a Bruxelas e a Berlim.
A Merkel como a direita em geral que governa quase todos os países europeus só quis o lucro privado e com isso está a destruir-se a si mesmo.
Enfim, nem Merkel nem o Cavaco perceberam que a Europa como qualquer nação não pertence à direita ou à esquerda, mas sim ao bom senso.
A desunião da Europa aguçou o apetite da Rússia e dos radicais árabes. Ambos pensam que estes 500 milhões de europeus não passam de tigres de papel apesar do enorme desenvolvimento cultural e técnico conjugado com uma população bem grande.
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