Os programas de compra de dívida pelo BCE denominados SMP (Security Market Program) e QE (Quantitative Easing) são feitos através dos Bancos Centrais Nacionais, fornecendo o BCE a respetiva liquidez ou moeda nova.
Assim, o BP compra dívida do Estado português e depois devolve os juros pagos sob a forma de lucros do BP ao seu único acionista, o Estado Português.
Sucede que este ano quando fez as contas, o BP resolveu fazer uma provisão disparatada de 480 milhões de euros e assim sonegar mais de 10% do défice 2015 que foi de -4.594,3 milhões de euros com o objetivo malévolo de aumentar o défice deste ano.
Carlos Costa parece que só quer criar dificuldades a este governo e não se mostra como um profissional isento.
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Nos quatro anos anteriores, Costa entregou ao Governo/Estado 1.504 milhões de euros como lucros resultantes dos juros pagos pelos títulos de dívida adquiridos com a liquidez fornecida pelo BCE.
Neste momento, o BP tem em carteira 16,7 mil milhões em títulos de dívida adquiridos no mercado no âmbito dos vários pacotes de estímulos lançados na zona euro nos últimos anos.
Portugal recebeu cerca de 17,5 mil milhões de euros de liquidez extraordinária do BCE, o que não é nada, pois o total emitido para todos os países do euro foi de 802 mil milhões de euros e Draghi pretende que a emissão total até 2017 ultrapasse o bilião de euros.
Os alemães detestam estas emissões que julgam ser inflacionistas, mas a realidade é que a inflação continua quase nos 0% na zona euro e eles foram os maiores beneficiários dado que a distribuição pelos países é em função dos respetivos Pibs e não pelas dificuldades que enfrentam.
Os votos por correio já foram enviados e no próximo dia 23 os cidadãos britânicos vão diretamente às urnas manifestar a sua boa ou má vontade em relação à União Europeia.
De acordo com a sondagem publicada ontem pelo jornal britânico "The Independent" os cidadãos que pretendem sair da União ultrapassam em 10% os que querem ficar e sabe-se como os eleitorados em geral são temerosos quanto a decisões relativamente às quais desconhecem as consequências.
Merkel e Schaeuble calaram-se e tremem silenciosamente para darem a impressão que não existe uma Europa germânica que ameaça e exerce chantagem sobre países ditos desobedientes, nem que sejam por 2 décimas e retrospetivamente.
Para a Alemanha, e não só, a saída da Grã-Bretanha da União pode ser um desastre se concretizarem as ameaças já proferidas de que não haverá acordo comercial, o que ninguém acredita.
A Grã-Bretanha é o terceiro maior cliente dos produtos alemães no Mundo para a qual exporta 89 mil milhões de euros de mercadorias diversas, funcionando no Reino Unido mais de 2.500 empresas alemãs e ainda mais britânicas na Alemanha.
Grande parte da indústria automobilística britânica pertence a empresas alemãs ou à GM e Ford que trabalham em conjunto em todo o continente europeu.
Merkel e Schaeuble sabem que com a saída da Grã-Bretanha ficam entregues à França sem o contrapeso britânico neoliberal. Merkel e Schaeuble têm de se arranjar com a França controlada por um partido pouco socialista, mas mais que a chamada democracia cristã alemã.
Os britânicos querem sair para não se submeterem às regras dos arrogantes comissários de Bruxelas nem a um Schaeuble que manda num "Euro grupo" que nem é uma instituição legal ou que faça parte de algum tratado.
A Alemanha, segundo a revista "Der Spiegel", teme que os britânicos levem outros países a sair e ameacem com a formação de uma nova EFTA que acabará por impor um tratado de livre comércio com o resto da União que inclua os automóveis, cuja contingentação está limitada na União para não prejudicarem as indústrias alemãs e francesa. Mas isso está a desaparecer porque industriais europeus estão a instalar duas grandes fábricas de automóveis no Marrocos para serem exportados para a Europa. Até agora, alemães e franceses instalavam fábricas em países terceiros como China, Rússia, Brasil, Argentina, África do Sul e outros países apenas para explorarem os mercados locais.
Com a saída da Grã-Bretanha termina a resiliência da União de 500 milhões de habitantes. Ninguém no Mundo vai acreditar que a Europa é uma força, mesmo sem grandes forças armadas, e só por ter uma elevada resiliência ou capacidade de resposta graças ao tamanho e indústrias que possui.
A Alemanha sairá profundamente derrotada e a chantagem sobre Portugal como tem sido feita há meses a pedido de traidores como Durão Barroso e outros terá de terminar. Os tratados de Maastricht e Lisboa terão de ser alterados para terminar com o exagerado neoliberalismo que privatizou a moeda única e a economia. A Grã-Bretanha terá de ser substituído por uma resiliência nova no todo europeu como defendem os pensadores estratégicos nos campos económico, social e militar.
O problema do endividamento tem de ser resolvido pela emissão de moeda a favor dos estados necessitados que tenham orçamentos primários (sem serviço dívida) equilibrados.
O ex-deputado Pedro Correa denunciou de uma forma tosca o ex-PR Lula de ter conhecimento que havia pagamentos a deputados para obter apoios para o PT que não tinha a maioria parlamentar.
Torna-se evidente que o “curriculo” de Pedro Correa fala por si quanto à sua credibilidade e tentativa de obter por uma pretensa delação um aligeiramernto das suas condenações.
“Pedro Corrêa foi condenado pelo juiz Sergio Moro a mais de 20 anos de cadeia por ter praticado 72 crimes de corrupção e 328 operações de lavagem de dinheiro. Foi para não cumprir essa pena na cadeia que ele aceitou negociar com o Ministério Público Federal uma narrativa falsa envolvendo o ex-presidente Lula.
É repugnante que promotores transcrevam uma farsa histórica em documento oficial e promovam aquilo que é claramente direcionado para atingir a honra do ex-presidente Lula.
O Estado de Direito não comporta esse tipo de manipulação, insidiosa e covarde, nem por parte dos agentes públicos nem dos meios de comunicação que dela se aproveitam numa campanha de ódio e difamação contra o ex-presidente Lula.
Esta farsa é mais uma evidência de que, após dois anos de investigação, a Lava Jato não encontrou uma só prova ou sequer indício de participação de Lula nos desvios da Petrobras, porque o ex-presidente sempre agiu dentro da lei. E por isso apelam a delações mentirosas como a do sr. Pedro Correia.”
COM A PALAVRA, O ADVOGADO CRISTIANO ZANIN MARTINS, QUE DEFENDE LULA:
Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins chamou de ‘narrativa tosca’ a delação do ex-deputado. “Se a Lava Jato precisa de uma narrativa tão tosca e vinda de um condenado reincidente, como Pedro Corrêa, para legitimar uma investigação contra o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, isso só confirma o que dizemos há dois anos: Lula não praticou nenhum ato ilícito antes, durante e depois de exercer a Presidência da República
Dilma Rousseff está calada e observa a derrocada da Máfia corrupta que a destituiu provisoriamente.
O presidente provisório não eleito Michel Temer parece que já perdeu os 55 senadores indispensáveis para conseguir o impedimento da Dilma Rousseff. Com 54 senadores não conseguirá confirmar a sua presidência não eleita porque necessita mais de 2/3 dos 81 senadores que são apenas os referidos 54.
Assim, Fabiano Silveira, Ministro da Transparência, Fiscalização e Controlo, apanhado em escutas a ajudar Renan Calheiros, presidente do Senado, a escapar da Lava-Jato já se demitiu e era uma peça chave em todo o processo que provocou a demissão de muitos ministros da mesma pasta nos Estados Federados da República do Brasil.
Fabiano Silveira é a segunda baixa no governo interino do Brasil, apenas uma semana depois de ter sido afastado Romero Jucá (PMDB), que comandava o Planeamento, e 17 dias após a tomada de posse da equipa do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Em causa, novas escutas em torno da Operação Lava-Jato.
Investigado na operação que lida com o escândalo de corrupção na Petrobras, Sérgio Machado, presidente da Transpetro, uma subsidiária da petrolífera, gravou conversas com políticos influentes do partido que o indicou para a função, o PMDB, entre fevereiro e abril, para reduzir a eventual pena na Lava-Jato através de uma delação premiada, expediente usado habitualmente por Sérgio Moro, juiz do processo em primeira instância.
Entre os políticos escutados estão o ex-ministro Romero Jucá, que não resistiu politicamente à gravação, o antigo presidente José Sarney e o presidente do Senado Renan Calheiros, padrinho político do ministro da Transparência. É numa gravação na residência oficial de Calheiros que surge a voz de Silveira, então ainda membro do Conselho Nacional de Justiça, a enumerar as diligências por ele efetuadas e a acertar as táticas para livrar o padrinho político dos investigadores da procuradoria-geral da Republica, a quem faz fortes críticas.
Silveira não nega a conversa. "O ministro esteve só de passagem na residência oficial do senado, não tem relação com Sérgio Machado, nunca tentou obstruir ou interferir em nenhuma operação", reagiu a assessoria do ministério em nota.
Ao longo do dia, foi noticiado que Temer poderia demitir Silveira a qualquer momento. O influente jornal O Globo publicou um editorial a meio da tarde a dizer que não restava alternativa ao presidente em exercício se não aplicar a "receita Jucá" a Silveira. E outros meios de comunicação social já especulavam nomes de eventuais sucessores. À noite, o ministro acabou mesmo por pedir a demissão.
Temer sentia que o afastamento imediato de Silveira irritaria Renan Calheiros. E o governo precisa do Senado, que Calheiros lidera, para aprovar as medidas económicas austeras que vem preparando e para garantir o impeachment de Dilma Rousseff nos próximos meses. Para Temer ser confirmado presidente da República precisa do voto pela destituição da antecessora de 54 de 81 senadores, sendo que na votação do passado dia 11 somou o apoio de 55, apenas mais um do que o necessário.
Mas a situação estava a tornar-se insustentável: ontem dois senadores, Álvaro Dias (PV) e Cristovam Buarque (PPS), pronunciaram-se a favor da demissão do Fabiano Silveira que significa estar contra Michel Temer. Ambos votaram pelo impedimento de Dilma, mas se mudaram de ideias lá se vão os 55 votos para demitir Dilma.
Entretanto, o chefe regional do Rio Grande do Sul do ministério da Transparência colocou o lugar à disposição por "perda de confiança" no ministro. Cláudio Corrêa diz que os outros 25 chefes estaduais farão o mesmo. E em Brasília funcionários ligados ao ministério lavaram as escadas da sede de onde trabalham em protesto contra Fabiano Silveira, que foi impedido de entrar no prédio, e exigindo o regresso da "Controladoria Geral da União", a anterior nomenclatura da pasta.
Em Minas Gerais, um ex-secretário de António Anastásio (PSDB), antigo governador do estado e autor do relatório que conduziu o impedimento de Dilma Rousseff no Senado, foi detido por desvio de dinheiros públicos. Nárcio Rodrigues da Silveira é um antigo jornalista, filiado no PSDB e deputado eleito por Minas Gerais.
E tudo isto vai ainda no princípio. Temer tem a temer a possibilidade de ser acusado por atos de corrupção que nunca poderão ser imputados à presidente ELEITA Dilma Rousseff.
Um Homo Sapiens, pretenso hetero, matou a ex-mulher à paulada e levou 16 anos e meio de cadeia. Se não incomodar os guardas estará cá fora daqui a 7 ou 8 anos. A mulher é que foi enterrada para toda a eternidade.
Entretanto, os juízes de Aveiro depois de aplicarem já penas de 22 anos ao sucateiro Godinho estão ainda a preparar mais condenação para atingir o cúmulo jurídico de 25 anos.
Godinho "assassinou" uns carris da CP abandonados e datados de 1908. Além disso dava umas go...rjetas a uns chefes de armazéns de sucata de grandes empresas. Mas, os juizes de Aveiro não o condenaram por esses "assassínios", mas sim por ser amigo do Varas do PS. Isso é que foi crime pior que matar a mulher à paulada que, de resto, parece um crime habitual perpetrado por tantos seres normais que todo os vizinhos dizem bem e matam mulheres, filhos, filhas. Até uma senhora normal e inspetora superior da PJ deu uns inofensivos 14 tiros na velhota avó do marido, cujos 80 anos a tornaram num elmento da peste grisalha. Os magistrados foram compreensivos para essa desinfeção a respeito da peste grisalha e até a ilibaram. Só os tipos mais velhos e próximos de fazerem parte da peste grisalha é que obrigaram as primeiras instâncias a repetir o julgamento, a fim de saber que a velhota levou mesmo 14 tiros e não 13 ou 12. Seria injusto condenar uma inspetora por disparar da sua Glock 14 tiros quando pode ter disparado apenas 13.
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