O “Condicionamento Industrial da Televisão” está a acabar, declarou recentemente o Ministro Augusto Santos Silva na reunião da Secção de Comunicação Social do PS. Para já, vai ser posto a concurso a frequência livre de sinal aberto para televisão analógica e, em breve, vão ser colocadas também a concurso as plataformas digitais de sinal aberto (antena) e fechado (cabo) que permitirão transmitir umas dezenas largas de canais. Só em sinal aberto poderão vir a ser 36 canais.
O Ministro disse que o dr. Balsemão anda irritado e afirma que não há publicidade para alimentar mais canais e até é capaz de ter razão, mas compete às pessoas que queiram investir em novos canais fazerem os seus estudos de mercado e verificar se o negócio em que se vão meter é rentável ou não. Santos Silva acha que em economia de mercado não compete a um governo manter oligopólios ou condicionar acessos aos mercados. São os empresários é que devem saber se há condições para investir. E o Ministro referiu ainda a nova legislação que vai sair sobre a actividade industrial, muito mais liberal e facilitadora de instalação de novas indústrias que em certas zonas do País até terão apoios governamentais e dos Quadros Comunitários da União Europeia.
“O actual governo” – salientou o Ministro – “coloca no topo das suas preocupações o desemprego, pelo que só pela criação de novas empresas é que este pode ser combatido, pois as empresas actualmente em actividade não mostram serem capazes de empregar mais trabalhadores. Além disso, o Governo não pensa numa economia portuguesa permanentemente estagnada. Houve crescimento ainda insuficiente em 2007, mas espera-se e é preciso trabalhar para que o crescimento seja muito superior nos próximos anos e, como tal, também o mercado de publicidade nas televisões, rádios e jornais.”
O Ministro terminou com a afirmação de que "ninguém lhe provou a razão porque deveria proteger a existência de oligopólios ou condicionamentos".
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