A decisão anunciada pelo PM de reduzir em mais de 70% o imposto automóvel para viaturas movidas a electricidade tem um significado muito especial e será um grande impulso. A par desta medida, pretende-se instalar infra-estruturas para substituir e/ou carregar baterias e faricar em Portugal o Nissan/Renault a electricidade.
Algumas marcas como a VW, Nissan, Renault e outras pretendem construir verdadeiras carros a electricidade em que o motor eléctrico tem no mínimo a mesma potência que um motor a gasolina ou gasóleo e que ambos possam funcionar em simultâneo para velocidades elevadas ou ultrapassagens, subidas, etc. Também há a solução totalmente eléctrica ou semi-híbrida com um pequeno motor a combustão para o caso de as baterias se descarregarem completamente, servindo como se fosse um roda sobresselente e para baixas velocidades.
Um carro desses terá mais baterias instaladas numa espécie de gavetas de substituição muito simples nos postos de gasolina para os quais basta um pequeno espaço para tal. Talvez seja possível substituir a compra das baterias por um contrato com um pequena entrada ou caução, sendo pago o carregamento quando necessário. Acrescente-se ainda que o motor a combustão pode também carregar as baterias, mas até a um certo limite e estas podem também ser carregadas a partir de uma ligação do tipo doméstico.
Há muitas soluções no campo das baterias, incluindo as de nano tubos de carregamento muito rápido que estão em estudo, baterias de lítio, etc.
O fundamental aqui, é aproveitar a alta do preço do petróleo para tomar verdadeiras decisões e não esmorecer quando o petróleo começar a descer abruptamente. Não esqueçamos que ontem o petróleo desceu 10 dólares, mas hoje já começou a subir um pouco, ou seja, cerca de dólar e meio e a partir do momento em que chegarem ao mercado verdadeiras alternativas aos carros a gasolina ou gasóleo pára a especulação e os países produtores serão incitados a descer os preços do petróleo bruto para destruir essas alternativas.
A aposta na electricidade é possível porque se trata de uma energia que pode ser obtida pelo sol, vento, ondulação, barragens, carvão, gás, energia atómica, e fuelóleo pesado.
No campo da fiscalidade, os carros com menos 1000 cm cúbicos de cilindrada deveriam ainda ser mais beneficiados e ou de menos de 1.300. Portugal tem o parque automóvel mais eficiente da Europa porque de baixa cilindrada e, como tal, de consumo reduzido e baixas emissões de CO2.
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