O petróleo desceu mais de vinte dólares em menos de duas semanas e a Galp parece não querer mexer nos preços.
Antes, mal o preço do barril subia, a Galp e a Repsol e outras petrolíferas aumentavam logo os preços. O Presidente da Administração da Galp explicou ao Expresso que a Galp compra 300 mil barris diários e que os paga dia a dia, os quais são refinados em poucos dias, pelo que tinha de aumentar os preços muito pouco tempo depois de o preço do barril subir. E agora com a descida dos preços já não compra diariamente? Ou estamos a ser enganados pela cupidez da Galp e das outras petrolíferas?
A descida do preço do “crude” foi brutal e contínua, pois em poucas horas desde o fim da tarde já desceu 3,85 dólares para 124,38 dólares, o preço do fim de Março. Tudo indica que a bolha petrolífera pode estar a rebentar como vaticinei num post de há dias. Espero não estar enganado, até porque nada justificava um aumento tão rápido como o verificado nos últimos meses, pelo que não pode deixar de vir aí uma queda mais acentuada ainda porque os especuladores nos futuros podem assustar-se com as actuais descidas e desatarem a vender as posições.. Contudo, não é aconselhável admitir que o problema do alto custo dos combustíveis está ultrapassado. Compete a governos e indústrias procurarem alternativas ao petróleo e continuar a apostar nas renováveis como faz Portugal desde há mais de dez anos.
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