O poderoso caça-bombardeiro SU-34
Caças bombardeiros russos do último modelo – SU-34 – tentaram aumentar o preço mundial do barril de petróleo em cinco ataques contra o oleoduto que leva petróleo do Azerbeijão, Baku, para o porto turco de Ceyhan no Mediterrâneo. Com isto, a Federação Russa quer impor ao Mundo a sua vontade de separar da Georgia a Ossetia. Os vários mísseis lançados pelos caças-bombardeiros russos caíram em campos de produção de cebolas, falhando todos o oleoduto, mas é provável que tenha sido suspensa a actividade do “pipe line” para evitar a eventual destruição de grandes secções do mesmo por incêndio do petróleo contido no seu interior.
Ambos os lados acusam-se mutuamente de promover “limpezas étnicas”; os russos dizem que os georgianos estiveram a expulsar ou matar habitantes russos da província de Ossietia, enquanto os georgianos afirmam o mesmo, mas relativamente a pessoas etnicamente georgianas.
O embaixador russo junto da Nato, Dmitry Rogozin, referiu mesmo que estaria em curso um holocausto de uma parte do povo da Ossietia do Sul e que 30.000 russos já se teriam refugiado na vizinha Rússia.
Trata-se de mais uma guerra de povos, mas que entra uma potência altamente industrializado e que está a causar destruições típicas das guerras de país com grandes indústrias, prosseguindo também objectivos industriais como o ataque falhado ao oleoduto Baku-Ceyhan. Até agora, o barril mantém-se ao "baixo" preço de 115,20 dólares. Por quanto tempo mais?
É evidente que a Geórgia com os seus 56 mil km2 e menos de cinco milhões de habitantes não tem meios para enfrentar o poderoso vizinho com uma população de 145 milhões, a não ser numa guerra assimétrica ou de guerrilha, o que pressupunha a ausência de “limpezas étnicas” por parte dos russos.
A Geórgia pode possuir um certo número de mísseis anti-aéreos fabricados na Ucrânia, mas não tem uma força aérea digna de nota. Recordemos que o PIB por habitante da Geórgia é cerca de um quinto do português e andamos todos a chorar a acreditar que somos os mais pobres do Mundo. Estaline, apesar de ter sido georgiano, não deixou muito desenvolvimento naquelas paragens.
O que está verdadeiramente em causa; a venda do petróleo do Azerbeijão e do Turquemenistão à União Europeia, sinal que há problemas de concorrência que justificam as últimas quedas no preço do barril
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