Em todos os seus discursos, o “sábio” Jerónimo de Sousa diz que o Governo no BPN nacionalizou os prejuízos e deixou os lucros fabulosos na Soc. Lusa de Negócios, hoje Galilei. Nesta mentira, o PCP é acompanhado por muitos outros críticos, nomeadamente por Louçã que o tem afirmado muitas vezes na AR e até jornalistas e comentadores como o Sousa Tavares e outros.
A MENTIRA é total. Hoje vem no Expresse Economia as contas da SLN/Galilei e podemos ler que teve em 2008 um PREJUÍZO de 169,6 milhões de euros, o qual desceu para 5 milhões em 2009 e deverá ser do mesmo valor em 2010.
A redução do prejuízo foi conseguida com a venda das melhores empresas do grupo, nomeadamente a Royal Seguros e as produtoras de vinhos, etc. Assim, o grupo passou dos 4659 trabalhadores em 2008 par os atuais 2790 e continua a pagar as suas dívidas ao BPN. No balanço de 2010 ainda consta um passivo de 400 milhões de euros que está a ser pago ao BPN nas respectivas datas de vencimento.
Se o Estado nacionalizasse o grupo SLN ficava com um importante prejuízo para resolver e, talvez, com 100 milhões de euros a devolver aos acionistas que tinham depositado em nome do grupo para adquirirem ações com direito de recompra ou ainda não emitidas, além de um passivo superior a 500 milhões de euros.
Por outro lado, o ignorante Jerónimo de Sousa e muita outra gente não sabe que a maior parte das sociedades por quotas e ações são empresas de capital limitado e os sócios ou acionistas respondem apenas com o capital que meteram.
Há tempos pensei em comprar ações do BPN que estava abaixo do preço da bica e até raciocinei da seguinte maneira: bebendo menos duas bicas por dia, eu poderia adquirir 730 ações que me ficariam por uns 350 euros. Imagine-se que o banco dava um estoiro de centenas de milhares de milhões de euros. Eu que tinha lá posto 350 euros ficaria responsável por uma parte desse estoiro quando não tenho qualquer papel na gerência do banco. Políticos como Jerónimo e Louça perdem a cabeça nos seus ataques, pensando que os portugueses são um povo de estúpidos que não lê e não sabe nada. Quem trabalhou muitos anos em empresas, mesmo como operário, sabe umas coisas do direito comercial, principalmente se participou em reuniões sindicais, etc. e sabe que é assim. Sucede que nem Jerónimo nem Louçã nunca trabalharam na produção, subiram na vida a falar barato; o Louça a dar aulas e o Jerónimo a repetir a cassete que herdou do Cunhal.
PS. O Expresso na sua fúria de escrever segundo a nova ortografia escreve fatura em vez de factura que continua a ser assim de acordo com o “Portal da Língua Portuguesa” da Fundação para a Ciência e Tecnologia que qualquer pessoa pode aceder pela Net e colocar nos seus favoritos. Para qualquer dúvida há lá o espaço para colocar a palavra antiga e prontamente vem a nova ou a mesma se não tiver sido alterada.
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