Hoje, 25 de Abril, pergunto a mim mesmo se a democracia não morreu já, esmagada pelos oligarcas que conquistaram o poder, mandando os seus serventuários Lobo Xavier (criado do oligarca Belmiro) e António Barreto (servo do oligarca Alexandre Soares Santos) ao presidente Silva e ao Governador do Banco de Portugal com ordens para que o FMI e o BCE fossem chamados. Sócrates zangou-se com Teixeira dos Santos por este não ter querido resistir aos oligarcas e é Sócrates ainda o único político capaz de fazer frente aos oligarcas, já que Carvalho da Silva e a sua CGT/PCP só faz greves contra as empresas do povo como o Metro, CP, Soflusa, Carris e outras que além de pertencerem ao povo, servem o mesmo povo português e são as que pagam os mais altos ordenados aos seus trabalhadores como se pode ler num post sobre o assunto aqui neste blog.
Efectivamente, quem anda no mercado a vender sementes, sabe pela voz dos agricultores como dos pescadores que os dois oligarcas Belmiro de Azevedo e Alexandre Soares dos Santos mataram a agricultura portuguesa, comprimindo os preços pagos aos agricultores e pescadores e importando do estrangeiro grande quantidade de produtos alimentares. Praticamente, só compram couves e alfaces à agricultura nacional porque se estragam rapidamente na importação. Os oligarcas pagam aos agricultores a 10 cêntimos a alface para venderem nas suas lojas monopolísticas a 1 euro ou mais. E não é só isto, também destruíram a indústria nacional de bicicletas e electrodomésticos, importando da China aquilo que deveria ter dado trabalho aos clientes das suas superfícies comerciais e depois foram investir no estrangeiro os lucros proporcionados pelos portugueses. O oligarca Belmiro colocou a sede das suas empresas no estrangeiro para pagar impostos provenientes dos lucros obtidos pelos pobres portugueses aos riquíssimos holandeses.
Ricos como são, contratam para seus servos intelectuais como o António Barreto e o Lobo Xavier que não se cansam de atacar o Partido Socialista e o Sócrates quando os culpados da crise são os seus patrões.
Estes e outros oligarcas causaram a gigantesca dívida ao estrangeiro. Através dos seus jornais e influência nos meios de comunicação colocaram tais exigências ao Estado que este entrou em derrapagem financeira depois da crise provocada em simultâneo pela banca americana e pelo Banco Central Europeu.
António Barreto não é suficientemente inteligente para ter descortinado, nem que seja agora, que houve uma bolha financeira provocada pelo BCE que esteve anos a ceder liquidez a 1 %, fazendo com que a banca portuguesa descurasse o aforro nacional e, repentinamente, por ordens da Merkel, o BCE fechou a torneira, atirando os governos endividados para as patas especulativas dos mercados.
A poupança nacional não interessava aos oligarcas Alexandre dos Santos e Belmiro de Azevedo pois queriam que o povo gastasse o seu dinheiro nas porcarias que vendiam nas lojas Worten, supermercados, etc.; sempre computadores mais novos quando muita gente já tinha computadores perfeitamente funcionais, telemóveis, televisores, etc., etc. Tudo menos poupança, tudo menos seriedade, tudo menos o interesse nacional, só a ganância do lucro.
Enquanto o povo gastava nas Worten que mandavam os euros para fora, a banca seca de dinheiro português importava euros para facilitar pagamentos a prestações e recusava quaisquer empréstimos à produção nacional, tanto primária como secundária. Homens como Salgado Espírito Santo e outros estão igualmente na origem da crise devido à sua ganância. Para depósitos a prazo, a banca residente no país, toda combinada entre si, tinha o descaramento de oferecer juros a 1%. O banco Santander chegou a propor depósitos a 5 anos a começar por 1,2 e terminar nos 3%, mas o depositante tinha de adquirir previamente 10 mil euros em ações do banco em causa. Que descaramento? Que ganância?
Os oligarcas querem um governo PS/PSD/CDS para tirar ao povo as migalhas que lhe restam e assim servir os interesses do capital europeu, a começar pelo alemão, o grande credor da banca portuguesa.
Querem fazer como na Grécia que está pior que há um ano atrás e com a Irlanda, cuja situação piora de dia para dia. Talvez a Espanha venha a ser a próxima vítima e depois quiçá a Itália, a Bélgica e a França. Não importa, quanto mais crise, mais ricos e mais numerosos serão os oligarcas europeus que juntamente com os oligarcas russos, chineses, indianos e brasileiros querem um Mundo todo dominado pela mais gananciosa oligarquia que a História alguma vez conheceu.
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