O desemprego atingiu os 16,9% com 923.200 pessoas registadas como desempregadas, sendo que pouco mais de terço recebe subsídio de desemprego.
41% dos jovens portugueses estão desempregados.
Devemos ainda referir que admite-se, sem números corretos, que mais de 200 mil pessoas, principalmente jovens, emigraram ao longo de 2012 e continuam agora, havendo ainda uma avultada quantidade de pessoas que não estão registadas e já nem procuram empregos.
E o desemprego não pára. A banca continua a desempregar milhares de funcionários; o Barclays anunciou o fecho de mais de uma centena de balcões e despedimentos de várias centenas de empregados.
O Governo tem como política reduzir o funcionalismo público em muitos milhares de homens e mulheres. As forças armadas querem despedir cerca de 10 mil elementos e a grande maioria das empresas estão a fazer o mesmo.
Ao mesmo tempo, o Governo criou uma verdadeira ditadura financeira que burocratiza em excesso a criação de empresas, principalmente explorações agro-pecuárias, fábricas, etc. A banca não empresta às empresas; o BES desse pouco idóneo banqueiro Salgado vai investir os seus lucros na compra de um banco em Espanha quando possui participações importantes em indústrias como a Efacec e em latifúndios nos quais nada faz para aumentar as exportações e empregar mais pessoas.
Para o mais de um milhão de desempregados não há Estado, não há Banca e não há Empresários e nem sequer pessoal administrativo nas autarquias capazes de se esforçarem para que o licenciamento de empresas seja mais rápido e a sua instalação apoiada de todas as maneiras, incluindo com a descida da derrama. Não esquecer aqui, que o orçamento da CML que incluía uma derrama mais baixa e isenção de IMI por cinco anos a todos proprietários que reconstruíssem os seus prédios, foi chumbado na Assembleia Municipal pela Santa Aliança dos Partidos COMUNISTA, PSD e CDS.
O corte das reformas dificulta o apoio que muitos pais podem dar aos seus filhos desempregados. A miséria, ainda muito disfarçada, cresce diariamente.
O desemprego, mesmo da maioria que não recebe subsídio de desemprego, significa queda de RECEITA do Estado, seja da TSU, IRS e dos IVAs em consumos diversos.
A marca de Passos Coelho e Gaspar com FMI, BCE, EU/Merkel que fica para a história de Portugal é, sem dúvida, o DESEMPREGO.
Se não for possível parar esta TRAGÉDIA há que encontrar um processos revolucionário.
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