A visita a Portugal do Sr. Jyrki Katainen, PM da Finlândia, não foi para turismo e menos ainda para tratar de algum assunto relevante entre os dois países.
Nas recentes reuniões do Eurogrupo e Ecofin, a Finlândia, aliada à Alemanha do Schäuble/Merkel, foi dos países que maior dureza manifestaram contra Portugal Foi mesmo um inimigo de Portugal, pelo que nenhum português deverá comprar algum telefone Nokia, apesar de ser fabricado na índia, mas por conta dos finlandeses.
O Katainen veio como que pedir desculpa, dourar a pílula por temer as futuras votações nos Conselhos dos 17 Ministros das Finanças da Zona Euro (Eurogrupo) e dos 27 países da União (Ecofin), tanto mais que o seu país só tem 5,5 milhões de habitantes, nada valendo no conjunto da União. Efetivamente, a partir do próximo dia 1 de Janeiro de 2014, as decisões tomadas pelos conselhos da União Europeia passam a ser tomadas por maiorias qualificadas de países e habitantes, ou seja, dupla maioria de 55% dos países e 65% dos habitantes, havendo, contudo, em muitas decisões a possibilidade de funcionarem minorias de bloqueio de 4 países, o que pode envenenar extremamente as relações na União, pois Malta, Chipre, Grécia e Portugal poderão originar uma minoria de bloqueio.
A União Europeia está hoje dividida em dois grupos, o do Euro Forte e o do Euro Fraco, havendo ainda um terceiro grupo, o dos países do euro quase fraco ou quase forte. Nestes dois últimos casos, o contágio resultante das decisões tomadas pode ser muito forte e a crise latente em muitos países parece indiciar que o grupo Euro Forte parece estar a declinar acentuadamente. Basta analisar a lista dos países do Euro para constatar que só três países estão verdadeiramente no grupo do Euro Forte e são a Finlândia, a Alemanha e a Áustria, não formando uma minoria de bloqueio. Todos os outros estão no grupo do Euro Fraco ou quase fraco.
17 Estados-Membros da União Europeia utilizam o euro como a sua moeda:
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