1) Belmiro e Paulo Azevedo (Sonae, Continente) manifestam a intenção de fazer uma OPA sobre a PT na condição do Estado desbloquear o direito de veto das 500 ações que detém na PT.
2) Paulo de Azevedo vai falar com o então PM José Sócrates e pede-lhe o seu apoio. Sócrates disse que o que de melhor pode fazer é dar ordem de abstenção. O Estado não vota e, como tal, aceita tudo o que a Assembleia decidir.
3) Os restantes acionistas da PT decidem realizar uma Assembleia da PT para votar a eventual alteração dos Estatutos da PT que iriam desbloquear os direitos das 500 ações douradas do Estado.
4) Há uma movimentação de trabalhadores e sindicatos contra o desbloqueamento, observada nos noticiários televisivos.
5) Realiza-se a Assembleia e o desbloqueamento não é aprovado. A CGD vota contra o desbloqueamento com os seus 5,1 %. Jornaleiros dizem que foram decisivos por não saberem fazer contas, 5,1% não são 50,1%. Qualquer magistrado que acredite no poder decisão dos 5,1% é um analfabeto em aritmética e idem para os jornaleiros. O verdadeiro poder decisivo esteve nas mãos dos dois Fundos Americanos, os maiores acionistas da PT que supostamente entraram pela mão de Salgado Espírito Santo que detinha 10% da PT.
6) A PT quer vender a VIVO do Brasil e o Estado (Sócrates) opõe-se e exige que haja uma alternativa de expansão no mercado brasileiro ou internacional para aproveitar a imensa capacidade técnica da PT nas comunicações telefónicas fixas e móveis e no cabo.
7) Depois de muitas negociações, a PT vende a participação de 50% numa holding que detinha parte da VIVO pela fabulosa quantia de 8,5 mil milhões de euros que serviram para pagar uma importante dívida a bancos internacionais e distribuir por acionistas, reservando-se uma parte para investimentos.
8) A PT troca 10% do seu capital por 22% da OI. E termina aqui a intervenção de Sócrates que deixa o poder e a possibilidades de controlar o destino dos dinheiros da PT obtidos com a venda da VIVO.
9) Passos Coelho debloqueia as Ações Douradas do Estado sem nada em troca, o que foi um negócio RUINOSO para o Estado que deveria ter recebido uma grossa maquia por isso. Não se sabe se foi ruinoso para os negócios de Passos & Portas, Lda mais Cavaco & Silva, Lda. Para a reputação de todos foi ruinoso.
Terá sido muito lucrativo para Salgado e restantes acionistas, incluindo os administradores da PT.
10) Começam os negócios com a OI na vigência do Governo Passos & Portas, Lda com Zeinal Brava & Granadeiro, Lda a decidirem sem oposição dos restantes acionistas, praticamente 100%, e sem o poder das 500 ações do Estado. A OI carece de investimentos para se tornar numa grande empresa.
11) Salgado convence Brava & Granadeiro a adquirirem quase mil milhões de euros em papel comercial sem que o Estado, já fora da PT, se pudesse opor.
12) Salgado não paga a dívida em papel comercial após o seu vencimento que era de quase um ano e cria assim um gravíssimo problema à empresa, pois tratava-se de liquidez de Caixa que é sempre necessária, mesmo que possa estar de lado durante um ano.
Assinado: PS subterrâneo e justiceiro.
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