Jornal Socialista, Democrático e Independente dirigido por Dieter Dellinger, Diogo Sotto Maior e outros colaboradores.
Sábado, 25 de Março de 2017
Défice de 2%
O INE reportou oficialmente ,segundo as normas europeias, que o défice em 2016 ficou nos 2% depois de ter sido de 4,4% em 2015 de acordo com o orçamento e execução do governo Passo-Portas-Maria Luís.
Os comentários foram curiosos. O PSD declarou que foi devido a habilidades como se para tudo na vida não houvesse a necessidade de habilidade e o CDS fala na redução do investimento público e que teve o seu custo quando foi o partido mais crítico do investimento do Estado.
É evidente que a redução do défice não foi milagre de Fátima como afirmou a bruxa Teodora, foi apenas uma gestão criteriosa com aumento da receita pública e contenção das despesas do Estado, principalmente em obras que não são necessárias no imediato, pois investimento empresarial não é da conta do Estado, nem nos setores estratégicos como eletricidade, gás, aeroportos, etc. porque foram vendidos pelo governo anterior.
Houve um aumento da receita pública por via do PERES (Programa Especial de Redução do Endividamento das Empresas e Pessoas Singulres com perdão de juros, os quais não são muito importantes numa época de inflação quase 0%. Este programa proporcionou a entrada de 588 milhões e continuará a produzir receita porque a AT fez acordos de dívidas fiscais a pagar em prestações anuais. Sim, para isso é preciso habilidade para utilizar a realidade.
Do Fundo Europeu FEEF vieram 302 milhões de euros, resultante de uma boa negociação com Bruxelas apesar dos Schäuble e dos Jeromes que eram contra esse fundo.
Nas despesas, não se cortou nas reformas e salários e devolveu-se algo do foi roubado pelo governo anterior, mas o Estado geriu tudo com parcimónia e grande cuidado.
O resultado foi bom para a Pátria e péssimo para o PSD e CDS. Passos e Cristas desesperam e percebem bem que o custo não foi tão grande. Não foi preciso vender toda a TAP nem os transportes terrestres de Lisboa e Porto e mais coisas.
Os grandes economistas da UTAO e CFP com a Teodora enganaram-se nas contas. Não previram um défice de 2,06%. São todos/as ums bestas.
O governo com o atual ministro das Finanças fez um excelente trabalho e deixou o FDP holandês de rastos onde já estava devido à derrota colossal do seu partido nas eleições.
É preciso ver que há um verdadeiro Partido Socialista na Holanda que conseguiu mais lugares no parlamento que o do palerma Jerome.