Segundo o jornal Expresso, o Ministério Público terá encontrado o rasto de 17 milhões de euros destinados a um Sócrates sem nome. Em parte alguma há uma conta ou uma transferência para o ex-PM e a quantia é demasiado grande.
Tudo indica que se trata de um ataque monstruoso de esquizofrenia jurídico-política do MP que vê dinheiro de Sócrates em toda a parte. Até chegar às eleições deve descobrir que as contas de todos os portugueses são de Sócrates e o dinheiro que terá vai ainda ultrapassar o PIB nacional.
Isto, considerando que o termo Ministério Público no artigo dos jornalistas Hugo Franco e Rui Gustavo corresponde efetivamente a uma divulgação do Carlos ou do Rosário, pois não é conhecido nenhuma declaração oficial do Ministério Público e, como é sabido, os órgãos da Justiça e do Estado só comunicam oficialmente e nunca através de um Hugo Franco e Rui Gustavo.
A quantia referida já é demasiado alta para não se refletir nos preços de obras mandadas fazer pelo Estado Português durante o mandato do Engenheiro José Sócrates.
Para disfarçar, o MP ou os Jornalistas arranjaram obras feitas pelo grupo Lena no estrangeiro, sem nunca se referirem aos projetos da empresa ProEngel do Eng. Carlos Santos Silva que, aparentemente, para o PM terá trabalhado em dez países ou mais sempre de graça.
O Joaquim Barroca, administrador do grupo Lena, terá recebido de empreitadas feitas na Roménia (Aeroporto Internacional de Bucareste, Estrada Nacional de entrada na capital, etc. 35 milhões de euros que se “destinavam em parte a Sócrates”. Os trabalhos foram quase gratuitos. Para além disso, o grupo Lena ganhou a conhecida empreitada para a construção de 50 mil casas na Venezuela e, escreve o Hugo e o Rui ou o MP, foram sinalizadas obras nos EUA, em Angola, principalmente em Benguela, Argélia, etc.
Dessas obras de valor superior a 2 mil milhões de euros, o administrador terá recebido 17 milhões de euros, dos quais só utilizou 120 mil euros para a compra de carros antigos, o resto foi para contas na Alemanha e Reino Unido sem qualquer especificação concreta no texto.
Enfim, o administrador Barroca exporta serviços de engenharia e construção no valor de mais de 2 mil milhões de euros e só recebe 120 mil euros para dar tudo a Sócrates.
O MP terá começado por falar em 1,5 milhões para Sócrates e já vai nos 17 milhões. Contudo, não existe qualquer conta de Sócrates de montante elevado e não há registo de saída de dinheiro em notas que se aproxima sequer de 1% do montante global referido.
O Expresso inventou ou prestou-se a dar a conhecer uma tese hilariante e absolutamente demencial de jornalistas ou magistrados.
Apesar de não ter confiança no Carlos e no Rosário não acredito que toda aquela conversa de contas no valor de 17 milhões de euros para Sócrates tenha partido do Ministério Público, a não ser que os dois principais magistrados enlouqueceram completamente.
A realidade foi expressa pelo advogado de Sócrates Pedro Delille quando diz: “o MP está a tentar “disfarçar” o “facto novo” que resulta da carta rogatória da Suíça: “O que a carta rogatória prova é que não há qualquer relação do engenheiro Sócrates com as contas na Suíça, Nem direta, nem indiretamente através de empresas. Não há nada que o ligue ao dinheiro. Mais que inverosímil, a alegação do MP é IMPOSSÍVEL”.
Ainda há um holandês metido no barulho que transfere 2 milhões para contas na Suíça controladas por Joaquim Barroca e que este transferiu para as empresas Giffard Finance a Vama Holding. Escreve o Expresso: O dinheiro foi parar à esfera de José Sócrates diz o MP ou os jornalistas.
Ora qualquer pessoa com alguns neurónios sabe que as empreitadas da Lena e os projetos de engenharia e arquitetura da ProEngel que envolvem sondagens, agrimensura, etc. no estrangeiro devem ter sido feitas com financiamentos internacionais, o que é normalíssimo, pelo que é lógico que as referidas transferências tenham a ver com o pagamento de financiamentos e o MP não tem a mais pequena prova que Sócrates tem algo a ver com a Giffard Finance e a Vama Holding. O mesmo acontece com dinheiros transferidos por Helder Bataglia.
Enfim, para os incompetentes do MP, obras enormes da Roménia à Venezuela, passando pela Argélia, Angola, etc. não tiveram financiamentos e terão sido pagas adiantadamente pelos clientes. Só mesmo mentes muitos estúpidas é que acreditam nisso.
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