Morreu hoje, 10.01.2015, o montador de andaimes de 48 anos de idade que terá sido o primeiro infetado pela legionella quando trabalhava na fábrica Adubos de Portugal, ex-Quimigal, vendida a capitais espanhóis. Foi assim a 13ª vítima mortal do surto iniciado na chaminés da referida fábrica por negligência dolosa. O homem em questão estava hospitalizado há meses. Ao todo 375 pessoas foram infetadas e muitas ficaram com sequelas graves para toda a vida.
O que faz a magistratura, a Procuradoria Geral da República, o Ministério Público, o Rosário e o Carlos? Nada.
Só lhes interessa o que veio hoje no Expresso. A razão porque Sócrates terá recebido da mãe mais de 400 mil euros e não terá devolvido ao amigo Carlos Santos Silva o dinheiro que lhe emprestou.
Quanto custa a vida de um pai de família sem indemnização nem seguro que deixa uma mulher sem reforma de viuvez e filhos ao desamparo? E a de 12 outras vítimas mortais mais 362 infetados? Para o juiz Carlos Alexandre, esse homem vale Zero tal como as restantes vítimas, porque o que interessa é saber se o dinheiro do Carlos Silva é no todo ou em parte do José Sócrates, ou seja, se Carlos Silva trabalhou com a sua equipe de engenheiros e arquitetos nos gigantescos projetos da Venezuela, Brasil, Angola, etc. de graça.
Até agora não consta que os administradores da fábrica tenha sido inquiridos pela PGR e haja alguém constituído arguido ou apenas preso preventivo.
Estarão ainda em Portugal? Haverá algum documento que prove a sua negligência dolosa? Provavelmente não porque tudo terá sido destruído. As 13 provas priuncipais estão enterradas e a magistratura não quer saber delas.
Em França 12 jornalistas foram assassinados e todo o Mundo se levantou numa raiva inaudita.
Em Portugal, morreram 13 inocentes e ninguém protesta. Nenhum sindicato organizou uma manifestão de protesto.
Pois protesto eu contra a magistratura que voltou as costas ao crime da Adubos de Portugal e não dá valor à vida humana.
Só querem saber o que fez Sócrates com os 400 mil euros recebidos da mãe dele como se isso dissesse respeito a magistrados ou a jornalistas.
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