O motorista do Maserati, Pardal, depois de ouvir o PM António Costa dizer que é um absurdo fazer uma greve em agosto de 2019 para uma reivindicação salarial para 2021 e 2012, aumentou a fasquia e agora quer negociar um acordo coletivo de trabalho até 2026.
Se o PM falar mais, o dito motorista de Maserati ainda vai querer discutir os salários até 2050 ou mais.
A ANTRAM propõe um aumento de cerca de 300 euros em janeiro de 2020 no salário base ao qual o sindicato quer mais uns adicionais e um adicional para o trabalho de carga e descarga que é ligar a mangueira do tanque de combustível à abertura de enchimento do depósito da bamba de gasolina.
O homem do Maserati não fala em dinheiro para isso, mas diz que os motoristas não devem fazer esse trabalham. Geralmente são ajudados pelo pessoal da bomba de gasolina, mas no camião mexem eles e controlam se o combustível não fica a derramar por má manipulação. É que há muitas marcas de camiões tanques e seria perigoso que qualquer leigo fizesse a ligação. Por isso, o motorista do Maserati não fala em dinheiro, mas refere-se claramente a isso.
Para além disso, fala-se em ajudas de custos e diárias por viagem sem referir verdadeiramente quanto se quer. É nítido que o objetivo é fazer GREVE para criar uma situação de caos nos abastecimentos e, como tal, tornar as eleições numa fraude, culpando o governo por as duas partes privadas não chegarem a acordo.
Anda não se sabe ao certo se a greve será dos 50 mil motoristas de todas as cargas ou, apenas, dos menos de 1.000 motoristas de materiais perigosos, entre os quais se contam uns 750 a transportar combustíveis e que são os que podem paralisar o País e causar um caos do tipo Chile antes de Pinochet ou Venezuela, tanto mais que reparei que os supermercados não estão a encher as suas prateleiras mais do que o habitual.
Também os donos do Pingo Doce e do Continente têm interesse na greve. Espero que o dono dos minipreços Dia e dos muitos hipermarchais não tenham o mesmo interesse, já que neste último caso as lojas têm um só dono franchisado ao grupo e esse pode transportar mercadorias numa carrinha ou num pequeno camião alugado.
O Pardal do Maserati tem de comum com os motoristas dos grandes camiões tanques apenas facto de o seu carro custar um pouco mais que a viatura com atrelado de transporte de combustível, isto é, uns cerca de 180 mil euros, mas parece que ele utiliza-o no sistema de “leasing” a 2.500 euros mensais, estando atualmente com prestações atrasadas.
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