Diz-nos a revista francesa “Science et Vie” que em muitos hospitais oncológicos, os médicos verificaram que doentes em tratamento oncológico que têm problemas cardíacos e tomam ao mesmo tempo um bloqueador-beta e vasodilatador para alargar os vasos sanguíneos, reduzir a pressão arterial e o inerente esforço do coração para bombear sangue pelo corpo têm uma elevada taxa de sobrevivência.
Fizeram-se posteriormente muitos estudos epidemiológicos que confirmam isso, tendo sido comprovado por Hubert Hondemarck, bioquímico especializado em neurobiologia oncológica da Universidade de Newcastle.
Sem ser por razões cancerosas eu tomo esse medicamente que é vendido em Portugal sob o nome de Carvedilol a cerca de 5 euros a caixa como genérico como preventivo para picos de pressão arterial resultantes de esforços ginásticos ou outros.
Este facto deu origem a vários estudos e a médica francesa Claire Magnon da Faculdade de Medicina Albert-Einstein de New York publicou um estudo muito minucioso e prolongado acerca dos tumores cancerígenos da próstata.
Ela descobriu que os tumores além de terem um sistema vascular próprio escondem uma espécie de sistema nervoso constituído por fibras nervosas que não chegam a ser nervos e são microscópicas, nunca vistas antes. Só com técnicas complexas como a imunofluorescência é que foi possível detetar essas fibras e verificar que ligam a nervos exteriores e daí ao cérebro. Todo o tumor é penetrado por essas fibras no qual têm um papel importante no seu dimensionamento e na formação de metástases noutras pares do corpo.
O medicamento barato bloqueador alfa 1-adrenérgico impedem a formação das referidas fibras nervosas microscópicas do tumor da próstata e de outros tumores.
Hubert Hundemark já tinha reconhecido em 2017 que as células cancerígenas podem instalar-se e propagar ao longo do sistema nervoso, designando-se isso por invasão perineural. Pensava-se antes que os tumores é que tomavam conta de partes do sistema nervoso e não o contrário.
Avançando-se ainda mais no estudo, Paul Frenet da mesma Faculdade americana verificou que certas células tumorais são recetoras de adrenalina, pelo que é admissível que as fibras nervosas que libertam a adrenalina possuem uma ação direta no crescimento do tumor, pelo que quando bloqueadas pelo alfa 1-andrenérgico são impedidas de transmitir a sua mensagem e, como tal, o tumor deixa de se desenvolver e mais ainda: as fibras adrenérgicas estimulam o início do tumor e o crescimento nos primeiros estados de formação. Outras fibras nervosas que aparecem em conjunto denominadas colinérgicas, participam ativamente na disseminação metastásica do tumor e este cenário verifica-se em tumores do estômago, do pâncreas, do seio, do colón, etc.
Clarie Magnon publicou agora um estudo ainda mais revolucionário em que afirma que o prolongamento de fibras nervosas a partir de nervos ligados ao cérebro tem a ver com a formação de novos neurónios formados a partir de células estaminais, o que parece inacreditável nos termos utilizados pela investigadora.
Isto porque no ser humano só há duas zonas muito reduzidas e particulares do cérebro que formam novos neurónios ao longo de toda a vida a partir de células estaminais e que são a zona sub-ventricular e o giro denticulado, (salvo melhor tradução). As células encontradas nos tumores da próstata são provenientes dessas zonas.
Em ratinhos, a investigadora prosseguiu as suas investigações com marcadores muito precisos e verificou que ao nível da zona sub-ventricular do cérebro produz-se por vezes uma rotura da barreira hematoencefálica. As células progenitoras de neurónios são libertadas no sangue e migram até à zona tumoral e aí diferenciam-se em neuroblastos e depois em neurónios adrenérgicos.
Com isto desencadeou-se uma questão crucial: é a rotura da barreira hematoencefálica que desencadeia o cancro ou, pelo contrário, a rotura é provocada pelo aparecimento do tumor e como é que a adrenalina libertada pelos neurónios adrenérgicos fazem crescer o tumor.
Claire Magnon está a promover um estudo clínico com os bloqueadores beta e imagina a produção de moléculas mais específicas que destruam as células progenitoras durante a sua migração, impedindo-as de penetrarem no tumor.
A indústria, diz a investigadora, já produz moléculas capazes de o fazerem e que foram desenvolvidas não para curar a doença, mas sim evitar a dor, pois desde que se reduza ou elimine o enervamento local reduz-se a dor.
Os tumores formados a partir de sistemas nervosos têm uma origem cerebral. O stress e as emoções podem influenciar o o nascimento de um tumor, o que não está verdadeiramente demonstrado, mas só agora é que o sistema nervoso começou a ser estudado quanto ao seu efeito oncológico em certas situações.
Para já, o Carvedilol, dizem os investigadores, parece produzir um efeito de sobrevivência ou estabilização do tumor. Mas que ninguém corra a tomar o medicamento porque tem efeitos secundários que nunca senti, mas noutras pessoas pode ser nefasta ao produzir sintomas de asma e interferir com outros medicamentos.
O Botox também Serve
O estuda que apresentei em baixo corre o Mundo pelas revistas científicas, jornais e televisões, menos em Portugal em que a oposição quer ganhar as eleições à Bolsonaro, tornando arguido o MD como "ladrão" ou "encobridor de ladrões" de armas, o que ele não é nem tinha interesse nisso.
A RDP desta manhã só se preocupou com o barulho dos aviões que utilizam Portela desde 1945.
O jornalixo da RTP/RDP sabe que com o turismo a dar 50 milhões de euros por dia a oposição precisa de bloquear o aeroporto e inventar crimes contra o governo para ganhar eleições.
As descobertas sobre as fibras nervosas oriundas do cérebro que ativam os tumores ou podem ser mesmo a origem dos mesmos feitas pela cientista francesa Magnon revelou que o Cardevilol tem um efeito bloqueador Beta nas fibras microscópicas dos tumores e se estas forem destruídas as células tumorais suicidam-se.
Entre outras experiências feitas em tumores de ratinhos, a cientista injetou botox nos tumores e verificou que o produto têm um efeito deletério no mesmo porque destrói fibras nervosas e vasos sanguíneos que alimentam as células tumorais.
Na verdade, o botox que enche as ventas da Manuela Moura Guedes é um produto sintético totalmente inerte, pelo que não se deixa vascularizar nem penetrar por fibras nervosas nem é alvo do sistema imunológico. No espaço que ocupa dá cabo dos vasos sanguíneos que alimentam o tumor, matando as suas células à fome ou pelo suicídio devido à quebra de ligação nervosa ao cérebro.
Claro que isso para as farmacêuticas e para muitos médicos que recebem comissões é o fim. Acabava a quimioterapia milionária e a medicação encontrada seria imensamente mais barata e o próprio tratamento mais simples.
Na foto vemos como as células progenitoras dos neurónios no tumores atravessam a barreira hematoencefálica que nos vasos sanguíneos irrigam o cérebro e evitam que corpos estranhos penetrem no cérebro, mas também que saiam do mesmo neurónios e células mães de neurónios que uma vez chegadas a uma zona apropriado à formação de um tumor se instalam e comandam as operações de proliferação celular que acabam por causar a morte de tanta gente.
O mundo médico e científico está entusiasmado e por toda a parte se fazem experiências, mas em Portugal os médicos estão apenas interessados nas suas greves que são continuam e ordenadas pelo bestanário da Ordem dos Médicos que já só se interessa em deitar abaixo o governo do PS. Até os jornais alemães da Net escrevem sobre isto.
Enfim, todos contra o PS e ninguém a cumprir a sua missão.
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