Hoje apareceu a notícia que em 23% dos concelhos de Portugal há mais reformados que pessoal a trabalhar.
Não é preciso ser especialista nem sequer inteligente para saber que a maior parte dos reformados das zonas rústicas, e não só, fazem parte dos cerca de 2,5 milhões de portugueses que emigraram a partir do início dos anos sessenta para a França, Luxemburgo, Alemanha, Bélgica, Holanda, Reino Unido, etc. e recebem as suas reformas através da Segurança Social com dinheiro transferido dos sistemas sociais desses países, pelo que não vivem à custa das TSU dos trabalhadores atuais do País.
As transferências desses trabalhadores aguentaram durante muitos anos a balança de pagamentos do País e continuam a fazê-lo por via das suas reformas oriundas de fora.
Esse dinheiro é bemvindo porque ainda só exportamos cerca de 45% do PIB e devemos chegar aos 50% ou mais para atingir um equilíbrio entre o que sai e o que entra.
Neste momento, a balança de pagamentos é equilibrada por via dos 50 milhões de euros que os turistas deixam diariamente mais as referidas reformas e as reformas de aposentados estrangeiros e as exportações portuguesas.
A direita quer a privatização de parte dos descontos para reformas e daí lançarem constantemente notícias alarmantes para dar a entender que no futuro não haverá dinheiro para as reformas.
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