O ministro das Finanças assegurou esta quarta-feira que o défice orçamental de 2016 não será superior a 2,1% do PIB. Mário Centeno considera que os indicadores mais recentes da economia são "alicerces mais sólidos" e que ajudam à "saúde das contas públicas".
"O défice em 2016 será o mais baixo da história da nossa democracia e não será superior a 2,1%", disse o ministro esta quarta-feira na comissão parlamentar de Orçamento, Finança...s e Modernização Administrativa, onde está a ser ouvido.
Depois de citar os números economia portuguesa divulgados na terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que dão conta de um crescimento médio do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,4% em 2016, o ministro afirmou que "Portugal possui hoje alicerces mais sólidos para garantir um crescimento económico sustentado e equitativo, mas também pela saúde das contas públicas".
Centeno afirmou que as medidas tidas como extraordinárias, ou seja, o Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES), "apenas melhorarão a meta orçamental estabelecida pelo Governo, que era de 2,4%", ligeiramente abaixo do objectivo de 2,5% definido pela Comissão Europeia aquando do encerramento do processo de sanções.
"Quando me refiro ao facto de a economia portuguesa estar hoje no ponto mais sólido desde que aderimos ao euro apoio-me em resultados: crescimento económico, investimento, geração de emprego, solidez nas contas públicas, mas queremos mais e vamos conseguir mais", disse. Dessa forma, o ministro assegurou que, "graças à correcção sustentável e durável das contas públicas, Portugal vai, finalmente, sair do Procedimento por Défices Excessivos".
Durante a sua intervenção inicial, destacou ainda um conjunto de indicadores para suportar o entendimento de que a economia portuguesa "está hoje mais sólida". "O índice de confiança dos consumidores está em máximos de 17 anos", que o crescimento "está cada vez mais assente" no investimento e nas exportações e que "o desemprego está em mínimos desde 2009".
Para contrariar isto como querem os traidores à Pátria Cristas e Coelho não há SMSs que valhem.
Os 10 maiores fundos de investimento capitalistas são americanos e gerem ativos no valor de 21.826 milhares de milhões de dólares ou 21,8 triliões americanos e biliões europeus. Recordemos a este propósito que o Pib do conjunto dos 28 países da União Europeia com mais de 500 milhões de habitantes é de 10.237,71 milhares de milhões ou 10,2 biliões de dólares. Portanto, os 10 maiores fundos capitalistas americanos gerem mais do dobro do PIB da União Europeia, o que dá aproximadamente metade do PIB mundial. O principal fundo é o Blackrock que gere 4.898 milhares de milhões, seguido pelo Vanguard com 3.600 milhares de milhões, o State Street com 2.301 milhares de milhões, etc. Pode dizer-se que a economia alemã é já quase uma Blackroot AG, estando toda controlada por esse fundo, incluindo o setor militar que tende a ser integrado em empresas americanas controladas por aquele fundo. Os Estaleiros onde foram construídos os submarinos portugueses, o Howaldswerfte, está integrado na empresa americana General Dynamics. Os fundos americanos têm a característica de investirem num determinado número de sectores como, por exemplo, a indústria automóvel e de acessórios e partes dos mesmos. Cada fundo gere alguns sectores, não fazendo concorrência entre eles. No seu sector, qualquer destes fundos tem participações em todas as indústrias ou serviços dos seus sectores preferidos, geralmente com um administrador. Tanto podem ter 10% da Mercedes como 45% da Fiat-Chrysler, por exemplo, mais investimentos em fabricantes de material elétrico, pneus, caixas de velocidades, travões, etc. Assim, estes fundos estão dentro de tudo o que se passa no sector principal e anexos e, geralmente, não desejam a concorrência entre fabricantes, só aparente, preferindo que os preços sejam relativamente altos sem exageros. Daqui deixo a minha pergunta: o que valem os Estados hoje em dia e o que vale o Estado português que gere uma pequena parte de um minúsculo PIB de 175 mil milhões de euros igual a pouco mais de um miléssimo da fortuna gerida pelos 10 maiores fundos americanos? Para além dos investimentos empresariais, os fundos gerem as dívidas externas da maior parte dos países do Mundo e os 10 americanos não são únicos porque há algumas dezenas ou centenas de fundos mais pequenos, tanto americanos como europeus, japoneses, chineses, etc. Talvez uns 200 grandes administradores gerem toda a economia mundial. Nunca o Estado foi tão necessário como hoje e nunca as nações dependem tanto do Estado para preservarem a sua independência e o bem-estar dos seus habitantes. Os Estados e as autoridades que regulam a concorrência e as bolsas devem saber ao certo quem são os grandes acionistas de todas as empresas, cotadas ou não e a partir daí assumirem que a propriedade comum de um fundo é pior que a cartelização, sendo já um monopólio, mesmo que na aparência as empresas sejam independentes e até concorrentes.
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