Marques Mendes continua delirante. Agora está contra o fecho da Embaixada de Portugal no Iraque.
A estupidez do líder do PSD é um insulto a todos os portugueses. O Iraque é sede de uma tremenda tragédia iniciada pela Administração Bush na base de duas mentiras absurdas: a das armas de destruição em massa e a democratização do Iraque. Ambas seriam hilariantes se não tivessem morrido mais de 600 mil pessoas, segundo a revista médica Lancet, ou 150 mil segundo o governo iraquiano. Qualquer que seja o número certo, a tragédia é indescritível e Portugal nada tem a ver com o que se passa ali, nomeadamente com a guerra entre xiitas e sunitas e com a existência de um governo que manda num pequeno bairro de Bagdad altamente guardado.
Mas, o fecho da embaixada faz parte de um vasto programa de reformas do Estado que parte da análise dos custos e benefícios da actividade de qualquer departamento do Estado, seja consulado, embaixada, unidade militar, policial, escolar, administrativa, social, etc., etc.
Toda a gente andava a apregoar a necessidade de reformas e de redução do custo global do Estado, mas, aparentemente, ninguém percebeu que isso tinha a ver com os Negócios Estrangeiros, a Administração Interna, a Justiça, a Defesa, a Educação, a Saúde, as Autarquias, os Governos Regionais, etc. Enfim, o Estado é isso tudo e não existe um Estado invisível que gasta muito dinheiro. Os gastos são todos em sectores bem visíveis e só podem ser cortados aqueles que, por razões diversas, servem um número muito limitado de cidadãos e interesses nacionais ou servem mesmo zero de ambos como era a Embaixada no Iraque.
Temos de ter pena da figura miserável que Marques Mendes fez com as suas críticas e atitudes nada construtivas.
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